Sinto areia em meu rosto e minha pele está aquecida.
Abro os olhos com dificuldade e observo o ambiente.
Apoio-me nos cotovelos e dou de cara com o imenso mar á minha frente.
Sento e limpo meus olhos.
Olho ao redor e vejo apenas coqueiros.
Levanto e sigo alguns passos.
— Iran? Will? — a única resposta que tenho é do mar.
O medo começa a me acometer.
Corro na direção que convém.
Não encontro nada além de areia e muitos coqueiros.
Cansada de tanto correr, e com sede, caio de costas na areia e olho para o céu.
Fecho os olhos, e por um breve momento tenho a impressão de ouvir uma voz.
Onde você está?!
— Will? Estou aqui!
Levanto e começo a acenar para o nada.
Tento ouvir sua voz novamente, mas nada acontece.
Observo o lugar mais atentamente e percebo pegadas na areia.
Sigo alguns metros e vejo uma pequena trilha.
Depois de alguns minutos de caminhada, avisto uma barraca.
Sorrio aliviada e me aproximo.
Ao longe avisto um homem sentado á beira da água.
— Oi! — grito.
O homem se levanta e se vira para mim.
— Por favor, preciso de ajuda...
O homem põe a mão sobre os olhos para tentar me ver melhor.
Faço o mesmo e paro no mesmo instante.
O jovem rapaz estava nu da cintura pra cima. Tinha o físico escultural e definido. Sua pele brilhava feito bronze.
Meu coração acelerou de uma forma inconfundível.
— Will? — sussurro.
Estávamos a poucos metros um do outro.
— Posso ajudar? — sua voz soava grave.
Permaneço parada enquanto vejo aquele "estranho" se aproximar.
— Posso ajudar moça? — Will pergunta como se não me conhecesse.
Fico parada esperando que ele me reconheça, mas isso não acontece.
— Eu... — tento falar, mas nada sai.
— Você tá bem?
— Não... — sentia-me enjoada e tonta.
Antes que pudesse sair correndo, minhas pernas falharam. Senti minhas forças se esvaírem. Sinto meu corpo sendo movido involuntariamente para frente. Acabo caindo de cara na areia.
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Minha cabeça doía, parecia que tinha levado uma pancada muito forte.
Olho para o teto e vejo palhas de coqueiro.
— Will... — tento chamar alto, mas sai mais como um sussurro.
Tento olhar para o lado, mas a dor de cabeça não deixa. Estava tonta.
Levanto calmamente e me sento no que parecia ser uma cama de palha.
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A Batalha Celestial
AdventureÉ verdade que o passado ficou para trás, mas isso não quer dizer que ele não possa voltar á nos atormentar. Susan se ver com sua vida tranquila novamente, mas o que ela nem desconfia; é que enquanto ela vive tranquilamente ao lado de Jackie, seu in...