Chegamos a Mônaco por volta das 15hr30min.
— Está cansada? — pergunta Iran pela terceira vez.
— Um pouco. Estou com sede.
— Vamos parar em algum lugar e comprar água, mas não podemos demorar.
Estacionamos o carro numa rua de pouco movimento. Mal descemos do carro, um homem alto fardado se aproxima de nós e começa a gesticular. Iran parecia entender o que ele dizia.
— O que foi?
— Não podemos estacionar aqui.
Entramos no carro novamente, demos a volta no quarteirão e deixamos o carro num beco.
Fomos até uma cafeteria, que por sinal era extremamente linda e sofisticada.
Descobrimos que na cafeteria vendia apenas e somente café. Não era como as lojas de artigos alimentícios ou até mesmo lanchonetes americanas que vendiam de tudo.
Caminhamos um pouco e entramos numa lojinha. Iran comprou quatro garrafas d'água.
— Caramba, aqui é muito lindo — digo admirando, a bela paisagem de Mônaco.
Mônaco é simplesmente uma das mais belas cidades que já conheci. Nunca viajara muito, mas sabia que cidades como aquela não existiam. Dava para sentir a sofisticação e leveza no ar.
Passeamos numa praça da qual não gravei o nome.
Iran parecia conhecer tudo. Ele contava como Mônaco chegou ao status de ser mundialmente conhecida e de ser um dos grandes pontos turísticos mais procurados.
Dissertava como grandes nomes surgiram no lugar e seus grandes feitos. Como os grandes monumentos que completam o local, faziam uma enorme diferença para a popularidade da cidade.
Caminhando mais um pouco, aproximamo-nos de um homem que fazia pinturas.
Iran trocou algumas palavras com o homem em seu dialeto. Após a conversa, o homem nos indicou que sentássemos junto à fonte que ali tinha.
— Ele irá nos pintar — diz.
Sentamos perto da fonte, um de frente para o outro.
O homem falou algo e Iran, e logo ele se aproximou de mim.
O homem pegou-me pelo pulso e me colocou de pé. De forma um pouco abrupta, ele me empurrou para o colo de Iran e enlaçou meus braços em torno de seu pescoço.
— Ele disse que é assim que um casal faz — diz Iran sorrindo.
Apesar de estar tão próxima dele, não me sentia desconfortável. Não sentia a necessidade de me afastar por estar tão perto.
— Tem razão — concordo.
— Então, já que vamos passar os próximos quarenta minutos sentados aqui, me fala sobre você.
— Bem — começo — descobri recentemente que tenho uma incrível habilidade para desenhos.
— Que tipo de desenhos? — indaga curioso.
— Tudo. Desenho desde flores, a pessoas.
Iran olhava-me atentamente.
— E o que você gosta de fazer? — pergunto.
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A Batalha Celestial
ПриключенияÉ verdade que o passado ficou para trás, mas isso não quer dizer que ele não possa voltar á nos atormentar. Susan se ver com sua vida tranquila novamente, mas o que ela nem desconfia; é que enquanto ela vive tranquilamente ao lado de Jackie, seu in...