Capítulo 04 - Anything Could Happen

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Destino. Destino... O que é isso? Seria verdade ou só algo que as pessoas acreditam? Foi destino é algo que eu não costumo dizer, nem gosto, porque em minha opinião, tudo o que acontece na minha vida é minha culpa, meus atos tem suas conseqüências, eu nunca fui uma pessoa má, nem uma pessoa pervertida, meu Deus tenho 16 e ainda sou virgem! Eu tinha um namorado, mas era só beijos e abraços e fofurinhas de casal, ele sempre tentou algo mais, mas eu não sentia vontade com ele, eu queria que fosse especial e com a pessoa certa.

Em plena segunda um frio de matar e duas aulas de matemática, mas eu agradeço por ter Eric, ele me ajuda, afinal não sou dos melhores em matemática, nas outras matérias eu era dez, mas matemática, eu e Eric tínhamos um segredo, nós entramos na sala do diretor e mudamos nossos horários pra que ficassem juntos, todas as aulas nós seriamos da mesma sala, dizer assim parece que foi fácil. Mas precisamos subornar o faxineiro e esperar um momento em que o diretor saiu da sala pra nós entrarmos e fazer todo o esquema, foi difícil, mas conseguimos, mas o que eu curti foi passar toda a adrenalina com o Eric.

-Você passou perfume?. Eric perguntou

-Sim, por quê? Passei muito?. Perguntei meio desesperado

-Não, relaxa, eu gosto, é que prefiro o seu cheiro natural.

-Mas meu cheiro natural não tem cheiro de nada.

-È claro que tem, é como Jasmin e morangos. Ele sorriu copiando a lição do quadro.

-Sério?. Perguntei incrédulo

-Ahaan, e eu, tenho o cheiro bom?

-Sim. Eu olhei pra baixo e sorri com o rosto corado

-E qual é?

-Ah tipo, cheiro de homem, perfume amadeirado e desodorante Axé.

-E você gosta?. Ele olhou dentro dos meus olhos.

-Ahaan. Respondi lento e meio hipnotizado.

-Que bom. Ele sorriu e voltou a copiar.

-Você me acha bonito?. Porque diabos perguntei isso?

-O que?. Ele me olhou confuso.

-Ah esquece foi idiotice. Ele virou e continuou copiando e depois de uns trinta segundos de silencio

-Acho.

-Acha o que?. Perguntei mordendo o lábio inferior e ele olhou pros meus lábios com um olhar meio que de desejo.

-Eu te acho bonito, sei lá cara nunca falei pra um cara que ele era bonito ou nunca liguei pra isso, mas eu te acho bonito sim, e você me acha bonito?

-Hmmmm, nem um pouco. Nós rimos. –Sim é claro que sim, você é gato, alto, e eu poderia te descrever como gostoso, você tem um corpo incrível, se não fosse meu melhor amigo você seria meu número de homem. Eu sorri

-Número de homem?. Ele em olhou com uma cara de interrogação

-È, tipo o meu tipo de cara sabe?

-Ah ta saquei, se eu fosse gay, você seria meu tipo também.

-Mas não dá pra você ter um tipo de homem se você não gosta deles

-E porque não? Você não tem um tipo de mulher?

-Ah se eu fosse hétero seria tipo as mais delicadas e gentis.

-As minhas são tipo as mais gostosas e com peitos grandes, sacou?

-Isso foi tão machista que eu tive câncer.

-Ok desculpa, é só que é meu jeito. O sinal tocou.

Darkness of Love | Livro I | Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora