Regras do jogo - Parte 1

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Os dias seguintes foram puxados, fizemos uma caça ao Coringa, mas ele consegui fugir. Lembram-se que falei que os vilões sempre sobreviviam? Pois é o maldito sobreviveu e esta me causando problemas.

Mesmo tendo lido todos os relatórios do meu pai sobre aquele maldito palhaço, eu não entendo a fixação dele pelo meu pai, por Robin e mais recentemente por mim.

- QUAL É SEU PROBLEMA PALHAÇO? grito para a sala vazia, estou revendo imagens das vezes que Coringa foi preso.

- Trinna? Qual o problema? Pergunta Barry entrando na sala

- Que susto Barry! Quando foi que você chegou?

- Fazem algumas horas que estou aqui, mas não teria como saber já que não saiu daqui o dia todo.

- Não tive tempo de sair, tenho que descobrir o que o Coringa esta planejando. E ainda tenho mais 8 horas de filmagens para assistir.

- Você passou o dia todo assistindo imagens de segurança sobre os crimes do Coringa?

- Passei os últimos 3 dias vendo essas imagens repetidas vezes, mas não entendo o que ele pode estar tramando....

Barry vem até mim me segura pelos ombros e me sacode.

- Trinna não faça isso, não cometa o mesmo erro que seu pai de ficar obcecada por esse palhaço. Diz ele com uma expressão preocupada.

- Não foi ficar obcecada, mas no momento é tudo que posso fazer já que fui proibida de sair da base se você não sabe.

- Como assim?

- Depois que expulsei Oliver da equipe ele contou para meu pai e horas depois o morcego veio aqui, me deu um sermão e me proibiu de deixar o lugar até segunda ordem. Porque acha que Dick assumiu meu lugar e foi para a missão no Brasil?

- Eu não sabia disso.

- Tudo bem Barry. Vá dormir um pouco, senão Kira virá a sua procura.

Logo ele saiu da sala e voltei minha atenção para os monitores. As horas se passavam e eu me sentia cada vez mais presa ali dentro, treinar não ajudava a acalmar minha mente, eu precisava sair.

Me levantei de supetão e fui para meu quarto, meu pai havia proibido a Trinna e a Batgirl de sair da Elysium, mas não falou nada sobre a Trinity.

Já devo ter contado para vocês o quanto eu amo o vento batendo no meu rosto, não é mesmo? Então cá estou eu, em cima do globo do Planeta Diário, está chovendo mas muito levemente, apenas uma garoa.

Dick esta no Brasil resolvendo um problema com traficantes, era pra mim ter assumido essa missão já que falo português fluente, mas meu castigo não permitiu que eu fosse.

Mutano, Lumyna, Kira, Ravena e Pietro estavam fazendo patrulhas pelas cidades vizinhas e eu aqui em Metropólis.

- Por mais que acho injusto o castigo Trinna, acho que seu pai deu ordens de você não sair do Elysium. Disse Clark que pairava poucos metros atrás de mim.

- Sim ele me deu ordens de não deixar a base, mas então me lembrei que ele não manda na minha equipe. Quando aceitei comandar tudo isso, eu deixei bem claro que seriam de acordo com minhas regras, mas acho que ele esqueceu disso.

- Sabe que é tão cabeça dura quanto ele, não sabe?

- Posso até ser, mas todos vocês aceitaram minhas regras, agora vocês tem que aceitar e não tentar mudar as regras no meio do jogo.

- Não entendi.

- Clark, você estava presente no dia que aceitei ficar responsável por esta equipe e sabe que só aceitei porque disseram que podia ser do meu jeito. Esta um pouco tarde para mudar esta regra.

- Entendi, mas o que vai fazer sobre isso?

- Vou colocar tudo nos eixos.  Disse eu decidida antes de me jogar do prédio e cair sobre meu planador.

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Pensem numa pessoa com muita raiva, um olhar letal e uma expressão assassina no rosto.

Pois foi esta versão de mim que chegou na Wayne Enterprise no dia seguinte.

-Avisa meu pai que estou subindo. Digo para a recepcionista sem olhar para ela e já a caminho do elevador, ainda era a mesma loira oxigenada da outra vez, então ela não tentou barrar minha entrada.

-Seu pai esta em reunião Trinna. Me avisa Mel assim que me vê sair do elevador.

-É algo importante? Respondo a ela com outra pergunta

-Não muito apenas....

-Obrigada. Digo desviando dela e seguindo para a sala de meu pai.

Entro sem bater mesmo e com isso chamo a atenção de todos os presentes.

-Preciso falar com você papai. Digo docemente

Os RenegadosOnde histórias criam vida. Descubra agora