Até O Limite

Perdida

Freya

   Quando eu acordei, só me lembrava de uma coisa, de um nome... De uma pessoa... Soluço. Não faço a menor ideia de quem seja, mas só pode ser alguém importante para mim.
   Como não lembrava nem do meu próprio nome, as crianças de  me colocaram o nome de Freya, que é o nome da deusa protetora da ilha, fizeram isso como uma homenagem.
   Confesso que fiquei impressionada com o local, é surpreendente, muito organizado e bonito também. O líder da ilha, Beowulf (em homenagem ao seu antepassado) , me recebeu muito bem, ele me explicou como a ilha funcionava e achei muito interessante como eles são um povo avançado e civilizado, deixaram de matar dragões há séculos, em troca eles fizeram um acordo com Snawater ( uma fascinante espécie de dragão aquático que faz um tipo de fotossíntese que permite que os seres humanos respirem no local em que ele está) e hoje eles podem viver longe da guerra e de qualquer perigo na Ilha Subaquática.
   Eu me senti em casa naquela Ilha, talvez por todos me acolherem tão bem, ou por que eu gostei dessa coisa de viver em paz, sem confuções e perigos.
   Eu estava pensando por que alguém como eu andaria por aí com um machado de quase um metro e com uma armadura de ferro tão pesada como a que eu estava usando, quando eu vi um movimento fora do chalé, Fridda estava conversando com um garoto que parecia ter a minha idade, ele era perneta e tinha cabelos castanhos, ele era tão bonitinho...
-Freya, Freya, Soluço esta aqui!!!
   Eu senti meu coração disparar... Será que Soluço era meu namorado? Será que eu tinha uma sorte dessas...