12. ➹ primeira temp

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Teresa olha para nós com uma expressão assustada, e fica em silêncio por alguns momentos, paralisada.

- Anda, me responde! - Newt grita com ela - O que você ia fazer?

- Eu... Eu ia...

Newt não consegue segurar mais sua raiva e vai na direção da garota. Ao perceber que ela escondia algo, puxou seu braço, e em sua mão havia uma espécie de seringa com um soro dentro.

- Eu posso explicar... - eu assistia a tudo aquilo calada - Eu achei que esse soro pudesse ajudá-lo...

- E você achou que poderia fazer isso sem nossa permissão?

Teresa realmente parecia assustada, mas eu me recusei a sentir pena dela.

Lembre-se, pensei. Ela não é confiável.

- Nunca mais pense em fazer algo escondido de nós, está me ouvindo? - sua voz havia se acalmado, mas continuava firme.

- S-sim... - ela responde, apreensiva.

- Agora, me deixe olhar essa mértila aí, Trolha.

Ele pegou o objeito e o analisou por alguns instantes, até que tornou a falar.

- É, esse soro é muito semelhante ao que usamos quando os garotos são picados - as palavras saem com dificuldade de sua boca, sendo obrigado a dizer isso - Utilizamos o último há algum tempo... De qualquer jeito, da próxima vez, não vai ser um sermão que você vai levar, e sim um banimento.

>>>

Eu estava sem fazer nada, quando vejo Thomas passar por mim; me levanto e vou na direção dele.

- Hey, Thomas! - corro um pouco para alcançá-lo - Onde você vai?

- Lá na Casa dos Mapas. Quer ir comigo?

- Sim... Precisamos conversar. O que você achou da Novata?

- É... Teresa? - ele parecia sem graça - Sei lá... Por quê?

- Hum... Por nada, não. Só queria saber qual foi sua primeira impressão sobre ela - tento mudar de assunto - Como foi no Labirinto nos dias em que eu fiquei dormindo?

- Bem, na verdade, muita coisa aconteceu... Na noite em que passamos no Labirinto, eu consegui matar um Verdugo.

- O quê? Um Verdugo, aquela criatura metade animal, metade robótica?

- Sim, ela mesma. A não ser que exista outra - Thomas deu uma risada fraca - Fomos agora há pouco até o Labirinto, e encontramos um negócio dentro do Verdugo, com o número 7 escrito, que aliás, é a área que estava aberta hoje. Achamos que o Verdugo veio de lá.

- Wow, é muita informação para digerir.

Andamos em silêncio, até chegarmos na Casa dos Mapas. Os meninos olham algumas coisas, Minho mapeia o Labirinto e discutimos sobre o objeto que eles tinham achado dentro do escondidinho de Verdugo.

Quando acabamos, Thomas vai embora e eu fico sozinha com Minho.

- Minho, me responde uma coisa - ele acena com a cabeça - Você acha que esse objeto que vocês encontraram hoje está relacionado com a saída desse plong de lugar?

- Sim, tenho certeza quase absoluta. Amanhã vamos ao Labirinto para investigar melhor, procurar respostas. Mas uma coisa é certa, nossos dias aqui dentro estão contados.

Não contenho minha alegria e dou um abraço nele, minha mão indo parar em tua nuca.

- Meu Deus, isso é demais! - dou uma gargalhada de felicidade, e já sinto as lágrimas vindo.

Quando o solto do meu abraço, ficamos nos encarando por alguns segundos, e sinto minhas bochechas fervendo.

- É melhor eu... - mas fui interrompida antes de completar a frase.

- Ah, sem essa, Addie.

Antes que eu pudesse ter uma reação, sinto sua mão em minha cintura, me puxando. Meu corpo vai de encontro ao dele, e sem pensar duas vezes, ele sela nossos lábios.

>>>

Hey, como estão? Gostaram do cap?
E esse Minho safadenho no final? e.e To começando a ficar com ciúme da Addie
Se gostaram, cliquem na estrelinha! Até a próxima :3

where are we? | tmr ficOnde histórias criam vida. Descubra agora