Teresa olha para nós com uma expressão assustada, e fica em silêncio por alguns momentos, paralisada.
- Anda, me responde! - Newt grita com ela - O que você ia fazer?
- Eu... Eu ia...
Newt não consegue segurar mais sua raiva e vai na direção da garota. Ao perceber que ela escondia algo, puxou seu braço, e em sua mão havia uma espécie de seringa com um soro dentro.
- Eu posso explicar... - eu assistia a tudo aquilo calada - Eu achei que esse soro pudesse ajudá-lo...
- E você achou que poderia fazer isso sem nossa permissão?
Teresa realmente parecia assustada, mas eu me recusei a sentir pena dela.
Lembre-se, pensei. Ela não é confiável.
- Nunca mais pense em fazer algo escondido de nós, está me ouvindo? - sua voz havia se acalmado, mas continuava firme.
- S-sim... - ela responde, apreensiva.
- Agora, me deixe olhar essa mértila aí, Trolha.
Ele pegou o objeito e o analisou por alguns instantes, até que tornou a falar.
- É, esse soro é muito semelhante ao que usamos quando os garotos são picados - as palavras saem com dificuldade de sua boca, sendo obrigado a dizer isso - Utilizamos o último há algum tempo... De qualquer jeito, da próxima vez, não vai ser um sermão que você vai levar, e sim um banimento.
>>>
Eu estava sem fazer nada, quando vejo Thomas passar por mim; me levanto e vou na direção dele.
- Hey, Thomas! - corro um pouco para alcançá-lo - Onde você vai?
- Lá na Casa dos Mapas. Quer ir comigo?
- Sim... Precisamos conversar. O que você achou da Novata?
- É... Teresa? - ele parecia sem graça - Sei lá... Por quê?
- Hum... Por nada, não. Só queria saber qual foi sua primeira impressão sobre ela - tento mudar de assunto - Como foi no Labirinto nos dias em que eu fiquei dormindo?
- Bem, na verdade, muita coisa aconteceu... Na noite em que passamos no Labirinto, eu consegui matar um Verdugo.
- O quê? Um Verdugo, aquela criatura metade animal, metade robótica?
- Sim, ela mesma. A não ser que exista outra - Thomas deu uma risada fraca - Fomos agora há pouco até o Labirinto, e encontramos um negócio dentro do Verdugo, com o número 7 escrito, que aliás, é a área que estava aberta hoje. Achamos que o Verdugo veio de lá.
- Wow, é muita informação para digerir.
Andamos em silêncio, até chegarmos na Casa dos Mapas. Os meninos olham algumas coisas, Minho mapeia o Labirinto e discutimos sobre o objeto que eles tinham achado dentro do escondidinho de Verdugo.
Quando acabamos, Thomas vai embora e eu fico sozinha com Minho.
- Minho, me responde uma coisa - ele acena com a cabeça - Você acha que esse objeto que vocês encontraram hoje está relacionado com a saída desse plong de lugar?
- Sim, tenho certeza quase absoluta. Amanhã vamos ao Labirinto para investigar melhor, procurar respostas. Mas uma coisa é certa, nossos dias aqui dentro estão contados.
Não contenho minha alegria e dou um abraço nele, minha mão indo parar em tua nuca.
- Meu Deus, isso é demais! - dou uma gargalhada de felicidade, e já sinto as lágrimas vindo.
Quando o solto do meu abraço, ficamos nos encarando por alguns segundos, e sinto minhas bochechas fervendo.
- É melhor eu... - mas fui interrompida antes de completar a frase.
- Ah, sem essa, Addie.
Antes que eu pudesse ter uma reação, sinto sua mão em minha cintura, me puxando. Meu corpo vai de encontro ao dele, e sem pensar duas vezes, ele sela nossos lábios.
>>>
Hey, como estão? Gostaram do cap?
E esse Minho safadenho no final? e.e To começando a ficar com ciúme da Addie
Se gostaram, cliquem na estrelinha! Até a próxima :3
VOCÊ ESTÁ LENDO
where are we? | tmr fic
FanficQuando tudo parecia que não poderia piorar para os Clareanos, algo inusitado acontece. A Caixa traz uma nova pessoa. Mas dessa vez, não é um garoto.