XLIII:

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Acordei com o roupão todo aberto, ainda bem que ninguém entrou aqui, eu espero.

Me levanto, faço um coque rápido e vou na cozinha comer algo, pego uma banana e me jogo no sofá:

- Ainda não se trocou? - O Casty se senta ao meu lado.

- Estou com preguiça, me deixe.

- Você deveria prender o seu roupão melhor na próxima vez que você for dormir com ele. - Fico vermelha e ele começa a rir.

- Não tem graça.

- Você tinha que ver sua cara. - Ele para de rir.

- Você não entrou no quarto, entrou?

- Entrei para te acordar.

- Que? O que você viu?

- Seu roupão aberto, eu fechei ele de novo, mas pela sua cara ele abriu de novo.

- Abriu.

- Não vejo problema em te ver pelada, já te vi ué.

- Idai? - Ele sorri.

- Seria uma pena se eu tirasse de você. - Antes que eu pusesse fazer algo ele arranca meu roupão.

- Castiel! - Me cubro. - Não tem graça, me devolve!

- Vem pegar. - Ele se levanta e balança o roupão.

- Para com isso, me devolve. - Ele continua balançando. - Sério? - Suspiro.

Aparentemente essa é a única escolha, não vou descer pelada. Me levanto e corro para pega o roupão, ele corre para eu não pegar e eu vou atrás. Ficamos correndo em círculo na sala.

Estou quase pegando, mas tropeço no meu próprio pé, dou de cara no chão:

- Jessica! - Me viro para ele. - Você esta bem? - Ele estica a sua mão.

- Estou. Obrigada. - Seguro em sua mão para me levantar.

Ele me puxa para um beijo calmo, ele bota a sua mão em minha cintura descoberta para eu me aproximar mais dele. Enquanto ele se distrai me beijando eu roubo meu roupão, quebro o beijo e visto ele:

- Ganhei. - Passo meu dedo rápido em seu nariz.

- Parabéns, agora seu prêmio. - Ele ri.

- Qual?

- Vamos sair, eu, você e a tábua. - Me lembro dos testes do trabalho.

- Desculpa, hoje não. Amanhã?

- Tanto faz. - Ele cruza os braços.

- Obrigada. - Abraço ele e vou no meu quarto.

Visto um vestido azul com rendas, calço minha bota baixa e vou até a loja de móveis:

- Oi vendedor que ainda não sei o nome. - Ele se vira e sorri.

- Pensei que não vinha.

- Achou mesmo que eu não viria?

- Claro que não, siga-me por favor. - Faço o que ele pediu. - Eu vou te fazer algumas perguntas e você vai responder com sinceridade. - Ele se senta e eu logo em seguida.

Ele faz as perguntas necessárias e eu respondo com sinceridade como ele mandou, ficamos com essa brincadeira por mais ou menos 1:43:

- Muito obrigado, última pergunta.

Minha Melhor Amiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora