XLVII:

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Acordo e vejo que a Feh não esta mais do meu lado. Me sento e me espreguiço. Abro os meus olhos novamente e vejo que ela esta vindo em minha direção com uma bandeja:

- O que é tudo isso? - Riu e ela bota em cima dos meus joelhos.

- Café na cama.

- Não precisava.

- Claro que sim. - Sorrio e ela também.

- Não quer comer comigo?

- Já comi. Obrigada.

"Ter" a Feh por uma semana é tão fofo. Ela faz de tudo pra te agradar, isso pode até ser considerado escravidão.

Você elogia ela, ela fica sem graça, é tão fofo. Ela até agora não fez nem uma ação de afeto, se fosse o Castiel,no mínimo já estaríamos na cama.

Ela respeita a sua vontade, mas você também tem que respeitar a dela ou ela já vem com aquele papo que é injusto.

Ciúmes é seu sobrenome, irrita as vezes, você não pode ir desarrumada para um lugar com ela ou ela fica louca.

Tirando isso é perfeito, não sei quem vai ser a vez de amanhã, aparentemente eles que estão escolhendo isso, isso vai ser uma surpresa. Não gosto de surpresa.

Hoje eu e ela vamos no parque. Boto uma roupa confortável e fico esperando ela no seu quarto:

- Você esta se trocando ou gravando um filme aí dentro? - Fico batendo na porta.

- Dois segundo.

- Você disse isso faz dez minutos. - Ela abre a porta.

- Nem demorou... - Ela me olha para cima pra baixo. - Vai assim? - Ela sorri falsa.

- Algum problema?

- Nada. Só....

- Já sei. - Suspiro. - Vou me trocar.

Boto uma roupa "apropriada" para ela. Vamos num parque e não para um museu.

Dirijo até ao parque.

Ficamos andando por lá sem rumo.
Ela me para e e senta na barco
esperando eu me sentar também, me sento ao seu lado e ficamos observando as estrelas dessa noite:

- A noite esta linda hoje. - Sorrio.

- Verdade. Já sabe quem vai ser a sua nova companhia? - Olho para ela.

- Ainda não.

- Castiel.

- Entendido. Essa é nossa última noite juntas.

- Eu sei, mas foi bom enquanto durou.

- Verdade. - Sorrio.

- Acho melhor voltarmos. Ele deve estar esperando. - Ela se levanta.

- Espera. - A puxo para um beijo. - Não podia acabar sem isso. - Sorrio.

- Você não faz ideia o quanto eu queria isso. - Ela prende uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

- Podemos ir agora.

Me levanto e vamos até em casa.
Como ela tinha dito, lá estava ele, sentado no pufe, nos esperando.

Vou até meu quarto, ouço a porta se abrir, me viro e vejo que é o Castiel:

- Preparada para a tortura? - Ele sorri.

- Pode mandar. - Riu.

- Eu vou dormir aqui hoje, já está decidido.

- Não lembro de te convidar.

- Não lembro de ter pedido sua opinião.

- Seu bruto.

- Vai se acostumando.

Entro no banho. Não demora muito para eu termina-lo, visto minha camisola e me sento na cama.

Ele entra com sua calça de pijama, nada mais. Fico olhando em seus olhos para não ficar encarando o seu tanquinho.

Ele se deita e em me deito em cima de seu peito. Ele está tão quente, ele fica fazendo cafuné em meus cabelos, sinto os meus olhos se pesarem cada vez mais. Bum. Pego no sono.

Minha Melhor Amiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora