Ele de novo (parte 2)

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Pegamos um táxi, demorou um pouco para chegar na casa dos amigos dos meus pais.
Durante todo trajeto ninguém falou nada, eu somente olhava através da janela.
- Chegamos.-o motorista falou, meu pai pagou o táxi e descemos.
- Mãe a senhora não me falou quem são esses seus amigos.-falei parando de andar.
- Verdade.- mamãe confirmou com a cabeça.- A  última vez que você viu eles você tinha apenas quatro anos, Eles são os senhores Medeses.
- Continuo sem me lembrar deles.-resmugei.
Meu pai tocou a campainha e em poucos segundos o mordomo da casa abriu a porta.
- Sejam benvindos.- ele falou.
Entramos um de casa vez, pude ver três pessoas sentadas no sofá. A casa era realmente linda, um lustre enorme, por todo cômodo tinha quadros de artistas renomados, velas perfumadas. Fiquei um pouco distraída observando a sala. Me virei quando senti alguém tocar o meu ombro. Era ele, pude perceber a minha pupila delatar.
- Oi de novo.-victor falou dócil.
- Olá.-falei piscando rapidamente.
- Você é um Medeses?.-perguntei.
- Sim sou.-victor respondeu com um sorriso torto eu retribuir o sorriso.
Escuto barulho de salto agulha, percorrer toda a sala até chegar perto de Victor, uma bela mulher usava um bela vestimenta, um vestido Branco simples, porém dançava no corpo dela com o vento que entrava pela janela. A moça deu um beijo na buchecha de Victor e veio até a mim.
- Olá pequena Lara.-a moça sem nome me deu dos beijos na buchecha e eu sorrir.
- Desculpe mais não me lembra de você.-falei olhado nos olhos verdes esmeralda da mulher.
- Eu também não me lembraria, eu mudei muito de um tempo pra cá.- A mulher se gabou, pude perceber que ela se olhava através dos meus olhos.
- Essa aqui é a minha mãe, Paula.-victor me apresentou a ela.
- Foi um prazer vê-la novamente.-falei sem ao menos olhar pra Paula.
Paula se afastou e foi até os meus pais, que estavam tomando vinho.  Victor me olhou da cabeça aos pés me analisando, eu senti minhas bochechas corarem. Fiz o mesmo com ele.
- Até que você está bem elegante.-falei irônica.
- Você também não está nada mal.- ele me puxou, e formos até outro cômodo da enorme casa.
- Oque você quer?.-perguntei olhando fixamente pra ele.
- Eu quero te mostrar a casa, percebi que você observava ela atentamente.
- Eu gostei dela mesmo.
- Então vamos.-victor pegou nas minhas mãos, e formos andando devagar por toda casa até chegarmos no seu quarto.
Era bem diferente do que eu havia pensado, cheios de livros, filmes, posters, cama bagunçada.
- Vou até o banheiro.-victor saiu e foi no banheiro que ficava no seu quarto mesmo.
Andei por todo o quarto, observando cada detalhe encontrei em cima do criado mudo, um caderninho cheios de poemas. Pensei: que fofo ela gosta de escrever. Quando escutei a zuada da porta se abrindo coloquei de volta no lugar a caderno, e andei em direção à varanda.
- Oque você achou do meu quarto?.-victor se apoiou na varanda e olhou para a bela Vista. - Eu achei ele bem encantador, você gosta de ler  legal.-comentei.
Ficamos em silêncio, somente observando o  céu estava bem estrelado.
- Desculpas, mas eu acabei olhando um caderninho e vi que tem vários poemas.-me virei pra Victor.
- Continue.
- Foi você que escreveu eles?.-perguntei.
- Sim.
- Você poderia recitar um deles para mim?!.-falei envergonhada.
- Sim posso.- Ele entrou no quarto, novamente e voltou com o caderninho na mão.
- " Meus sentimentos por você
Sempre que olho para o céu
Sinto uma vontade de ter assas
Para voar pra te encontrar.

Você que me ama
Sabe o que eu sinto
Quando olho para o céu
As vezes chega até doer.

As estrelas me lembram você
Tão lindo, tão iluminado.
Mas, tão distante te mim
Perdoe-me amor

Não me canso de pensar
Que um dia poderei tocar você.
Dizer pessoalmente
O bem que me fazes,
O quanto és importante.

As vezes penso em você
É apenas um sonho...
Que um dia irei acordar.
E viver somente da saudade
Que sentirei de você. "
- Meus jovens estão esperando vocês para jantar.-o mordomo falou.
- Ja vamos Clay.
- Mais e o resto do poema?.-indaguei.
- Depois eu contínuo de recitar ele.-victor me deu um beijo na Buchecha e formos para sala de jantar.
- Aonde vocês estavam crianças?.-paula pergontou.
- Pela casa, a filha de vocês é uma grande apreciadora de arquitetura. Victor mentiu eu não gostava so achei os móveis legais.
Os empregados serviram a gente, era uma bela lagosta, sucos pra os menores e vinho Branco pra os mais velhos. Terminei de comer saí da mesa e fui para a sala, ainda andando em busca da sala me pedir no meio do caminho. Senti alguém alguém dá passos leves, virei mais não vi ninguém caminhei por mais dois corredores a mesma sensação corria por mim alguém estava me seguindo me virei novamente mais não havia ninguém.  Andei mais rápido, virei novamente mais ninguém decide ficar ali para falar com o idiota que estava me seguindo.
Alguém me puxou pela cintura, e tapou a minha boca com as mãos, me colocou contra parede e pude ver quem era o idiota que estava me seguindo era Victor.
Nossos corpos estavam tão pertos um do outro podia sentir sua respiração pesada, ele olhou nos meus olhos e eu olhei nos deles, ficamos ainda mais perto um do outro e Victor selou nossos lábios.
Foi um beijo demorado, um bom beijo me afastei dele quando notei que alguém estava chegando perto da gente, desfasamos quando vi o meu pai parar do nosso lado.
- Eu sei oque vocês estavam fazendo podem continuar.-meu pai falou.
- Pai!!!!.-gritei indignada,mas meu pai nem olhou pra mim.
- Aonde estávamos?.-victor perguntou.
- Nisso aqui.-empurrei Victor contra a parede e selei nossos lábios. Foi um beijo bem quente, muy calente pensei. Saímos do corredor correndo, e formos para o Jardim deitamos na grama e olhamos para o céu, Victor veio para cima de mim e beijou a minha testa e depois selou mais um vez os nossos lábios.
Dei o meu número pra ele e depois voltamos pra sala ja era hora de ir, Victor beijou a minha mão.
- Até outro dia.-falei dando um beijo na sua Buchecha. Até outro dia ele sussurrou no meu ouvido.
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Oh menina anciosa essa minha leitura sheshsu.
Eu amei escrever esse capítulo

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