Fugitivos

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A única maneira de sair daquela prisão, era arrombar a porta dos fundos. Mas, como eu poderia fazer isso ? Proucurei uma chave ou qualquer coisas que poderia abrir os três cadiados, a vadia da Isabela era esperta, reforçou tudo. Ta pior que prisão de segurança máxima.
Logo ela voltaria e eu ainda estava aqui, nessa constante busca. Avistei um quartinho e la encontrei algumas ferramentas.
Peguei um martelo e saí em direção à porta dos fundos, Victor continuava sentado com uma feição nem um pouco boa.  Martelei com força o primero cadeado, que no mesmo instante se abriu, agora só restavam dois. 
Quando o segundo cadeado abriu, pude ver um sorriso abrir no rosto de Victor. Victor escutou que um carro havia chegado, o mais rápido possível quebrei o outro cadeado.

- Vamos, vamos. Que a vadia com os dois brutamontes ja chegou.- falei e logo em seguida ajudei, Victor a levantar.

Quando abrir a porta, me deparei com uma mata, só tinha uma opção enfrentar a floresta.
Pelo visto aquela vadia pensou em tudo, troucou até de casa. Quando escutei um grito de Isabela, ajudei Victor e andamos mais rápido.
Aonde estávamos?! Essa pergunta aterorizava a minha cabeça, Victor não aguentava mais caminhar, não havia nada pra comer ou beber o único jeito era descansar um pouco.

- Meu amor, calma logo vamos estar em casa.-tentei despreocurar Victor, deixo com alguma esperança com essas palavras, mas eu não tinha certeza se sairimos vivos. Uma aflição imensa domou o meu coração.
- Certo.- essa foi a última palavra que Victor pronunciou, antes de cair no sono. Olhar pra ele daquela forma era uma martíria.

Acordei atordoada, escutei pessoas conversarem, aquelas vozes eu reconhece, uma delas era de Isabela e os três capangas, acordei Victor, não deu tempo de explicar o que tinha acontecido, apenas falei que teríamos de sair. Não tinha como aumentarmos o ritmo, pois Victor não dava conta, e eu nao poderia deixar ele.
Por um discuido, Victor caiu!

- Olha só, achamos o casalzinho!- Isabela falou e ordenou que os três capangas me pegasem. Não tinha como lutar não agora. 
- Agora vocês podem fazer o que quiserem com ela, mas aqui na frente do queridinho dela.- isabela pegou Victor, colocou o revolve na cabeça dele.
- Não!! Me mate, faça o que quiser comigo, mas deixe ela em paz.- pude notar o medo na voz dele.
- Eu faço o que eu quiser com vocês dois!!- exclamou isabela.- Que a tortura comece. Podem tirar as máscaras agora rapazes.
- Oi lara.- o primeiro capanga retirou a máscara, revelando sua face.
- Saudades, minha linda.- o mesmo falou, era Pedro! O ódio tomou conta de mim, Pedro veio até mim e me beijou, tentei afasta-lo, mas não conseguir com aqueles dois me segurando.
- Lara, Lara, Lara!! Por que você escolheu ele?!- o segundo máscarado apontou para victor.- Você não sabe o que você perdeu.- o segundo capanga retirou a máscara, ja era de esperar, era Matheu. O mesmo se aproximou e passou as mãos nos meus seios, ele ria enquanta fazia aquilo.
- Seu nojo, tire as mãos dela!!- victor gritou e uma lágrima pecorreu o seu rosto pálido.
- Você não me conhece.-exaltou o último capanga.- Estou fazendo isso, porque você destruiu a vida da minha irmãzinha.- o irmão de isabela falou com escárnio.

No meio de toda essa tortura, aproveitei o descuido dos capangas, e conseguir retirar o canivete que estava no meu bolso. E fiz um corte profundo no pulso, de Pedro.
Logo em seguida o mesmo, deu dois socos no meu estomango, fazendo eu urar de dor. Segurei firme, não podia dar espaço para me golpearem de novo.
Corri o mais rápido que pude, e acabei achando uma pequena caverna, fiquei escondida, até que os dois capangas que restavam junto com isabela e victor apareceram.

- Eu estou aqui!!-gritei e logo em seguida escutei isabela falar "sigam a voz dela". Entrei no joguinho deles e fiz com que eles me seguirem.
- Eu estou mais perto do que vocês imaginam.-gritei novamente.

Os dois, seguiram a minha voz e adentraram na caverna. Me escondi atrás de uma pedra e esperei, Matheu passou por lá. Ele foi até o final e não encontrou nada.

- Ouu irmãozinho vingativo, eu vou ver se ela está do outro lado.- matheu falou e saiu.

Esperei uns minutos, e ataquei o irmão de isabela, joguei ele contra a parede, fazendo o mesmo, cair desmaiado no chão. Logo ele acordaria, e séria mais um problema pra mim. Então apunhalei ele nos pés, não daria pra andar com os pés cortados, é meio bizarro eu sei.
Cautelosamente, esperei que Matheu e Isabela, se afastasem um pouco. Eu corri e procurei outro lugar, em que eu podesse me esconder e vigiar os dois.  Subir em cima da árvore e fiquei esperando anoitecer.
Três dias desaparecida, será que os meus pais estão atrás de mim? Ou estão tão ocupados com o trabalho que nem notarão o meu sumiço. Não aguentei e deixe as lágrimas caírem.

- Olha só, tem um carro na entrada da floresta, ja tenho o Victor e você também pode se vingar dele, depois que eu brincar um pouco com ele.- isabela falou maliciosa e se atirou nos braços de matheu. Como eles eram tão incrédulos.
- Certo, meu bem.- matheu confirmou e voltou a beijar isabela. Nossa, quanto nojo esses dois me dão.
- Faz tempo que eu não vinha aqui.- isabela falou.
- Eu também não, a floresta da tijuca ta linda.-matheu falou. Ao escutar isso, eu me enche de esperança, era a floresta da tijuca, eu estava perto de casa. Esperei os dois dormirem, logo que eles caíram no sono, eu desci da árvore, tentando fazer menos barulho possível.
Tentei visualizar a chave do carro, por sorte eu sabia dirigir, Victor também, mas naquela situação que ele se encontra não conseguiria fazer nada. Finalmente encontrei a chave, eu tinha que pensar em um plano.
O jeito era deixar Victor, comforme o meu plano, eu andei uns cem passos, longe de isabela. E gritei!

- Hahaha, Duvido vocês me pegarem!-falei e esperei eles despetarem.
- Isso é facil, queridinha!-exclamou Isabela, no mesmo estante a mesma, correu na minha direção. Quase na entrada da floresta, eu parei de correr e entramos em uma luta corporal.

- Eu sou mais forte do que você.- isabela disse, e tentou me derubar, ela poderia ser mais robusta, mas eu lutava com inteligência. Usei a própria força dela contra a mesma, que acabou caindo, sentei com força e dei dois tapas, isabela tentou revidar e acabou, fazendo eu caí, o impacto foi forte, mas não me dei por vencida.
Isabela correu na minha direção, eu avistei um pedaço de um tronco, ja estava envelhecido, não doeria muito. Acertei em cheio o seu peito, a coitada gemeu de dor.

- Obrigada pelo descuido!- falei confiante.- A nossa guerra, ainda não acabou te espero na minha casa.- completei e corri.
- Você me paga!-isabela gritou era notário a raiva em sua voz. Como uma pessoa pode mudar da água pro vinho?! pensei.

Isabela narrando

Depois de alguns minutos, aquela dor lancinante diminui um pouco. A fúria estava eminando de uma tal forma, inexplicável, Lara me pagaria por tudo! Voltei pro local que o Matheu estava.

- Victor, a tua namoradinha se livrou dessa, mas eu vou pegar ela.- falei com ódio, entretanto Victor ficou feliz em saber que o seu amor estava livre.
- E você seu idiota, por que não foi me ajudar?!- dei um tapa em matheu, como ele poderia ser tão burro.- Vamos para casa da Lara.- falei e matheu pegou victor, que estava mais branco do que a branca de neve.

- Aprovete bem lara, o teu final está próximo.

E esse foi o penúltimo capítulo, oque será que vai acontecer? Vocês esperavam isso do matheu ? Victor tadinho dele. O último capítulo promete, meus unicórnios darks.

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⏰ Última atualização: Apr 03, 2017 ⏰

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