Amor impossível

Continuação(encontro ou maldição)

Lara narrando:

Depois que recebi a ligação do meu amor. Peguei um taxi e cheguei no chalé, depois de uma hora.
O chalé era lindo, azul claro e com um pequeno jardim florido. Simplesmente amei, senti uma energia negativa quando cheguei perto da porta, mas não liguei muito. Toquei a campainha, mas ninguém atendeu, segundos depois percebi que a porta estava aberta.

- Alguém aí ? Meu amor? Victor?- falei caminhando pela casa. Mais ninguém respondeu a minha pergunta.

A casa estava toda decorada, balões, flores, chocolates, pétalas de rosas e velas. Tudo lindo, perfeito.
A casa era um pouco grande, entrei na cozinha, na mesa tinha um banquete dos deuses, peguei um cacho de uva e continuei á proucura de Victor.

Entrei em mais um quarto, mas Victor não estava la. A preocupação tomou conta de mim.
Algo tinha acontecido, no último cômodo que restava, no finalzinho do corredor. A porta estava trancada, avistei a chave em cima de uma prateleira, quando me virei pra pegar.
Escutei uma risada diabólica e apaguei.

Quando abri os meus olhos, percebi que estava na sala, todas as janelas estavam fechadas, a única iluminação da sala, era uma vela que estava em cima do criado mudo. Escutei passos vindo da direção da cozinha e gritei por socorro.

- Socorro!! Alguém? Victor por que você está fazendo isso?.-gritei na intenção de ter respostas, mas nada tive.

Mais passos....

- Que garota burra, como pode achar que hoje seria o melhor dia da tua vida. Toda animada, coitada.- Isabela falava enquanto olhava pra mim com desprezo.
- Por que você ta fazendo isso? Eu nunca fiz nada contra você.
- Você fez sim, sempre se achou superior, a garota que todos os meninos gostam. A perfeita!!-isabela falava com a voz embargada.
- Eu nem ligava pros garotos, eu não tenho culpa, de ser simpática e ter bom caráter. Coisa que eu to vendo que você, não tem, sua maluca.-falei criando nojo do rosto de Isabela.
- Sim, muito maluca, agora por que será que eu fiquei assim?. Ah você não sabe. Eu não vou falar agora.- isabela se aproximou de mim e deu dois tapas em mim.

- Cachorra!! Você merece muito mais do que esses dois tapas.-isabela puxou o meu cabelo e olhou friamente pra mim.
- Sua vaca louca, você está aproveitando porque eu estou amarrada. Tenho pena de você.-falei tentando dar chutes na filha da puta da Isabela.
- Ah, tadinha ta preza. Tchauzinho flor.

Isabela sumiu diante toda aquela escuridão, mais uma coisa não saía da minha cabeça, será que Victor estaria junto com ela nessa loucura?!. A dor estava lancinante, a mão da vadia era pesada. E acabei desmaiando novamente.

Quando acordei pude perceber que estava tarde, e aquela única vela que estava acessá, ja tinha se apagado.
Olhei por todo o cômodo, ainda contínua na sala. Aquela escuridão e o silêncio me deixava cada vez mais aflita.
Escutei passos vindos da direção do corredor, era Isabela e mais dois garotos com o rosto coberto, por uma máscara.

- Agora, você vai se alimentar, amiguinha. Muita coisa te espera ainda.-isabela falou e os dois capangas me pegaram pelo braço e me levaram até a cozinha.
- Não estou com fome.-falei empurrando o prato.
- Para de ser burra garota, quase o dia todo escutamos a tua bariga roncar.

Acabei sedendo e comi, Isabela saiu da cozinha e deixou os dois capangas me vigiando. Tentei conversar com eles, mas eles não falaram nada. Que retardados.

Quando acordei, percebi que não estava mais na sala, era um quarto, lindo por sinal, escutei o barulho da fechadura, era e Isabela e mais dois capangas dela. E junto deles, Victor estava la. Com as mãos presas, não aguentei e deixei as lágrimas caírem.
Victor estava machucado, a sua testa sangrava.

- Oque você fez com ele?-perguntei com a voz embargada.
- Nada, quer dizer ele só está meio dopato.- isabela falou e chamou os dois capangas.

Isabela jogou Victor na cama e começou a beijar o mesmo, ela gostava daquela situação, Victor não reagia muito, ele estava começando a ficar paralizado. Isabela susurava coisas no ouvido dele.

- Aproveite bem, para você saber como se faz amor.- isabela falou com ironia e começou a tirar a roupa de victor.
- Sua ragabunda, você me paga!!

Isabela nem respondeu começou a tirar a sua roupa e ficou somente com as peças íntimas, dançava loucamente na tentativa de deixar Victor exitado, mas nada aconteceia. Ela veio com tudo pra cima dele, e deu um belo de um tapa. Tadinha se irritou com o próprio fracosso.

- Desse jeito querida, você não anima nem um morto.- falei e caí na risada.

A mesma se vestiu novamente e mandou os capangas, baterem em Victor, ver aquela cena e não poder fazer nada me machucava. Depois de alguns minutos os dois capangas foram embora, deixando Victor inconsciente. Chorei e gritei em desespero, mais nada, parecia que tudo fora perdido. Avistei uma canivete caído perto da cama, os dois idiotas devem ter deixado cair.
Pensei atentamente como poderia pegar o bendito canivete, o plano ja estava armado, agora era á hora de entrar em ação. E pois bem, la fui eu.

- Ouuu, qualquer um dos dois gigantes, poderiam me soltar? Preciso ir ao banheiro.- gritei, gritei com a pouca voz restava.
- Oque você vai fazer la ?- perguntou um dos brutamontes.
- Oras bolas, o número um e o número dois, ou você quer que eu faça aqui e você não vai querer sentir o odor.- falei revirando os meus olhos.

O brutamonte me soltou e me levou até o banheiro, tentei puxar conversar mais ele não ajudava.
Entrei no banheiro, fiz o que tinha de fazer e olhei que tinha um espelho, peguei uma toalha e enrolei em minha mão e soquei o espelho, que o mesmo se espedaçou todo, ficando uma tira super afiada. Gritei por sorroco e me escondi atrás da porta, minutos depois um dos capangas apareceu e começou a me procurar, no primeiro descuido dele, fiz um corte em sua barriga, o brutamontes desmaiou so de ver o sangue. Que fracote pensei.

Parece que não tinha mais ninguém ali, além de eu e Victor. Revistrei todos os cômodos os telefones estavam todos com a fiação cortada. Que merda!!
Fui até Victor que se encontrava desacordado, dei um beijo em sua testa e o mesmo acordou assustado.

- Oque aconteceu? - perguntou com a voz trêmula.
- Estamos presos, precisamos sair daqui antes que aquela louca volte. So mais uma coisa, sem mais perguntas por enquanto, certo ?- seriamente, ajudei victor a levantar da cama, peguei o canivete e tentei encontrar uma saída, so restava tentar arrombar a porta dos fundos. Mais como faria isso ?! .

Será que eles vão conseguir fugir?
Espero que sim a história ja está quase no fim. Que triste. Espero que todos vocês tenham gostado.