Draco Malfoy entrou na Sala Comunal da Sonserina nas pontas dos pés. Seu corpo todo ainda estava dolorido e a pele dos seus pulsos estava extremamente irritada. Não parava de agradecer mentalmente Cedrico por ter lhe ajudado a sair daquele lugar. Com a varinha, ele iluminou o caminho até o dormitório masculino.
Crabble e Goyle estavam roncando em sua cama, assim como Andy, o menino do primeiro ano que havia chegado agora na escola. Ele passou ao lado da criança, que dormia desajeitadamente, quase caindo da cama, com os pés branquelos para fora do edredom.
Draco lembrou-se de Vitório, seu irmão caçula, e de como ele estava perdendo todo o crescimento dele. Passar os dias em Hogwarts, nos últimos meses, haviam se tornado a melhor coisa a se fazer; longe das discussões entre seus pais e dos problemas extremamente sérios de Lúcio. Cada dia das férias era um terror diferente.
E ele agradecia a Merlin por existir a escola.
Ele descansou a cabeça na cabeceira de sua cama; os olhos também descansaram por alguns momentos, mas só até o momento em que escutou algo bater incansavelmente às suas costas. Por alguns segundos pensou em sacar a sua varinha e apontar para seja lá o que estivesse vindo por detrás, mesmo que da parede, mas, então, lembrou-se que naquele exato local havia um quadro. Um lindo e conflituoso quadro. Nele, nada mais do que grandes rosas negras pairavam em um jardim colorido e alegre de um castelo fresco e vivo de uma rainha. Estragar aquele quadro com um feitiço não seria nada legal.
Então, ele virou-se de costas e observou o pequeno quadro. E, dentro dele, aquele garoto, que não via já se faziam uns dias, o garoto que havia lhe trago as últimas notícias sobre O bruxo mais velho do mundo e o que ele faz com as flores. Os olhos de Draco brilharam, mesmo que involuntariamente, e ele abriu um amplo sorriso.
— O que você está fazendo aqui? – perguntou ele, eufórico. O pequeno escravo negro, de correntes nos pulsos e nas canelas, também parecia compartilhar do mesmo sentimento que Draco, abriu, também, um sorriso. — Eu pensei que nunca mais o veria.
O pequeno escravo se curvou à Draco, que, veemente, pediu que ele parasse.
— Eu trago notícias de seu Senhor – ele diz, tentando mexer os braços, mas a corrente em seus pulsos o impediam. — É certo, não tenho permissão de contar a você o que está acontecendo a ele, por conta de meu artista, mas sinto que é necessário que você saiba...
— Então você descobriu quem te pintou?
O escravo fechou os olhos por alguns instantes, arrependendo-se.
— Sim, Draco Malfoy, eu descobri – uma lágrima escorreu do seu rosto. — Eu não queria, Draco Malfoy, eu realmente não queria...
Draco, também, parecia chorar.
— Ei, ei, ei. Não chora, garoto – ele passa seu dedo nas bochechas pequenas do escravo, como se esperando que as lágrimas secassem. — Era um direito seu, sabia? Você tinha o direito de saber quem havia lhe pintado. Você perguntou a ele o que o fez pintar-lhe desse jeito?
Nada como resposta. O silêncio. O pequeno Andy na cama ao lado pareceu resmungar. A varinha de Draco, mesmo que fraca, emitia um clarão no rosto de seus colegas. Ele colocou o cobertor envolta de sua cabeça e do quadro na parede.
— Draco Malfoy, eu não deveria estar aqui – ele começa a fazer o caminho de retorno.
— Ei, não! – exclama baixinho Draco. — Por favor, volte! Eu preciso saber o que está acontecendo o Senhor das Rosas. Na primeira vez que nos vimos você disse que ele estava realizando seu sonho. O que está acontecendo com ele, agora?
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O Destino de Draco Malfoy
FanfictionDraco Malfoy está no seu quarto ano em Hogwarts. Enquanto a escola é preenchida por um sentimento de aventura, por conta do Torneio Tribuxo, o loiro não consegue pensar em uma coisa além de Harry Potter, o garoto que o faz ter pesadelos quase todos...