Prólogo

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PRÓLOGO


Um dia, um bruxo resolveu ameaçar a comunidade européia. Desafiou as regras do Ministério, não deu a mínima para os conselhos dos mais sábios, tão pouco preocupou-se com a criança que, um dia, viria a ser prejudica por algum de seus atos. O que importava, era a angústia que tomava seu coração, o medo e a culpa que crescia em sua consciência que crescia a cada dia.

Estava em Azkaban, a sua culpa. Mas ele havia matado, afinal era mais seguro para todos que aquele mal estivesse enterrado. Mas, agora, não conseguia tirar da cabeça a ideia de que poderia estar vivendo ao lado dessa pessoa.

Antes de pensar em si mesmo, ele havia pensado nos outros.

E esse havia sido seu problema.

E a única forma de fazer a coisa certa - mesmo que fosse considerada pelos outros, errada - era matar aquele que protegia a Pedra. A grande pedra vermelha, que antes o bruxo das trevas havia tentado roubar.

Encontrou Nicolau Flamel em sua casa, no interior de Londres, em uma área enfeitiçada e protegida contra trouxas. O homem velho, sorridente, agradeceu sua visita, nem sabia ele que, aquela, seria a última pessoa que viria em sua vida.

— Sente-se, sente-se - disse Nicolau para o bruxo. — Qual o motivo dessa estranha visita?

O bruxo disse estar correndo perigo. Não ele, mas Hogwarts. E Nicolau seria a próxima vítima. Disse precisar da Pedra Filosofal, protegê-la caso alguma coisa acontecesse com o feiticeiro.

— Mas a Pedra não esteve segura pela primeira vez - disse Nicolau.

O bruxo apontou a varinha para a garganta de Nicolau. Exigiu a Pedra, que lhe foi colocada em suas mãos. O feiticeiro, estranhando a posição do outro, entregou de bom grado, mas com um sentimento ruim no peito.

— Diga-me, então, para que irá usá-la.

O bruxo olhou para o feiticeiro.

Avada Kedrava.

Ele não precisava saber.

O Destino de Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora