Capítulo 37 - Dionne Sabia de Algo?

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           Bem, vamos ao capítulo:

          — Dionne? — falo, quase gritando.

          Dionne grunhe baixinho, de dor. Dou graças à Deus por saber que ela não desmaiou. Mas minha preocupação continua crescente em mim, enquanto vejo-a se apoiar com o ombro direito na porta, já quase sem forças.

          — Quem é essa? — Nathalie pergunta, exasperada.

          — Vamos, ajude-me a levá-la para dentro. — vou em direção a Dionne, segurando-a pelo seu braço direito, fazendo-a se apoiar em mim ao invés da porta.

          — Mas... — suas palavras vacilam.

          — Por favor, Nathalie! — exclamo, tentando manter um alto controle que não tenho. Mordo o lábio inferior.

          Hesitante e temerosa, Nathalie se junta à mim, e segura cuidadosamente Dionne pelo outro braço, fazendo-a soltar um gemido fraco de dor.

          — Obrigada. — a olho.

          Nathalie e eu, cuidadosamente, a levamos para dentro da casa colocando-a em cima do sofá, deitada. Observo Dionne, que ainda mantém os olhos fechados.

          — O que aconteceu aqui? — olho para a escada, onde vejo Alyssa vindo até nos, apavorada ao ver Dionne. — Meu Deus, o que aconteceu com ela?

          — Aly, não tenho tempo para explicar. Ligue para a emergência, vou ligar para Reynolds.

          Em choque, Alyssa apenas concorda com a cabeça e pega o celular dentro do bolso traseiro da calça jeans, assustada.

          Pego o meu dentro do bolsa da minha saia e disco o número da delegacia, fadigada. Meus olhos mantenhesse o tempo inteiro em Dionne, e mordo o lábio inferior tentando conter o choro. Meu Deus, do que esse homem é capaz?

          — Isso é loucura! — Nathalie diz, enquanto caminha em passos largos pela sala inteira.

          — Sei que está nervosa, todos estamos. Mas eu peço que fique calma. — tento acalmá-la.

          — Como quer que eu fique calma? — me olha perplexa e aponta para Dionne, que agoniza — Tem uma mulher ferida no meu sofá, e você quer que eu mantenha a calma?

          — Departamento de polícia de San Diego. — um homem atende do outro lado da linha, e dirigo minha atenção inteiramente para o celular.

          — Oi, aqui é a Cheryl, Cheryl Reeves. O detetive Jackie Reynolds está? Preciso falar com ele, é urgente! Ele me pediu para que ligasse se acontecesse algo. — engulo em seco, nervosa.

          Olho para Dionne, que ainda agoniza no sofá, e também para Nathalie, que me encara em estado de choque.

          Sinto minhas mãos tremerem e meu coração retumbar forte no peito. Balanço a perna direita nervosa, enquanto espero algum sinal de vida do outro lado da linha. E respiro aliviada quando ele vem.

          — Oi, Cheryl, é você?

          — Sim, sou eu sim! — exclamo, e por algum motivo desconhecido, respiro aliviada ao ouvir sua voz.

          — Aconteceu alguma coisa? — seu tom de voz é sério, e ao mesmo tempo preocupado.

          — Sim, infelizmente sim. — limpo a garganta.

As Aparências EnganamOnde histórias criam vida. Descubra agora