'Até onde você conhece uma pessoa e sabe quem realmente ela é?'
Cheryl Reeves levava uma vida tranquila na Geórgia com sua mãe Grace e seu melhor amigo Matt. Agora com o início da faculdade de direito, ela se muda para o campus da faculdade...
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Minha mente da voltas e voltas me deixando tonta. Não sei o que pensar, e não saber se Dionne sabe mesmo de algo faz meu corpo inteira se agitar em uma tremenda explosão de sentimentos, e minha cabeça doer tanto que mais parece querer explodir.
Abro a bolsa e pego um analgésico, colocando-o na língua e o engolindo sem nem mesmo a ajuda de um com com água, o que faz com que a pílula desça rasgando minha garganta bem devagar.
— É aqui. — o Dr. Galles anuncia, parando bem em frente a uma porta marrom com uma abertura na frente. — Bem, não sei se fará algum efeito, mas, de novo, peço que não faça perguntas as quais possam alterá-lá.
Meus olhos se concentram na figura abatida de Dionne através dos vidros das janelas que vão do teto ao chão. Suas feições, derrotadas, entregam muitas noites mal dormidas e uma imagem assustadora. Ela parece dormir. Seus olhos estão fechados e a boca entreaberta. Ligada a vários aparelhos hospitalares, diria que mais parece um vegetal todo espetado do que uma pessoa. Meu coração se contraí dentro do peito. Tudo minha culpa. O pensamento me atinge, me levando ainda mais para o fundo do poço.
— Dr. Galles, por favor! — Reynolds bufa, ironicamente. Ele realmente sabe como ser um completo imbecil sem coração. — Vamos combinar que isso é necessário. Estamos tratando de vários assassinatos aqui. E deixa eu te dizer uma coisa. — seus olhos se fixaram nos do doutor, emanando desinteresse e desprezo. Como se o homem não passasse de um objeto inútil oculpando o espaço. Como se ele fosse tão pequeno e diminuído que não valesse apena gastar saliva. — Eu não me importo com o bem estar da srta. Cunningham. Farei de tudo para resolver esse caso e prender esse maldito. — seus olhos escureceram.
