– Matt, eu amo essa músicaaaa! Vamos dançar? Por favoor!
– Claro!
Eu acho que eu estava meio alterada, porque eu não gostava de dançar, mas enfim, fomos dançar. Estava tocando Until You Were Gone, ai essa música...
– ICE COLD, I FREEZE UP WHEN I SEE YOU, LEFT YOU JUST TO FIND OUT THAT I NEED YOU! SO FAR, I WANNA PULL YOU CLOSER, I WISH WE COULD START THE WHOLE THING OVER! – Eu cantei/gritei, enquanto tomava um copo gigante de alguma bebida bem forte.
– EVERY SINCE I LEFT YOU I'VE BEEN TRYING TO GET YOU BACK AND IT KEEPS GETTING WORSE– Ele me completou.
– I'M BURNING ON THE INSIDE, AND THE TRUTH IS THAT I DIDN'T KNOW HOW GOOD YOU WERE, UNTIL YOU WERE GONE!– cantamos juntos.
O instrumental assumiu a música é nós nos olhamos. Ambos estávamos tomando aquela bebida que eu não sei qual era. Nos encaramos, nos aproximamos e por fim, nos beijamos... Um beijo longo e demorado. Nos afastamos no fim da música. Só aí entendemos o que havia acontecido. Eu o beijei. Ele me beijou. Nós nos beijamos. Isso não podia ter acontecido! Ali, eu tinha acabado de perceber o quanto eu estava apaixonada por ele. Então, eu caí. Sim, eu caí. Tropecei na bebida que eu mesma havia derramado e dei de cara no chão. Desmaiei, consequentemente.
Acordei com uma luz super forte na minha cara. Eu estava no hospital. Droga. Eu ainda estava meio tonta, por conta da bebida. Matt estava me encarando.
– O que aconteceu, Matt?
– Você caiu de cara no chão e desmaiou.
– Você me trouxe pra cá ou eu vim de ambulância?
– Apes, eu tô bêbado, óbvio que foi a ambulância.
Nós dois rimos, claramente bêbados.
– Bom, você não teve lesões nem nada, talvez você passe mal nas próximas 24h pois seu organismo não está acostumado com bebidas.. – Disse um médico x.
– Posso ir pra casa?
– Aconselho que chamem um táxi.– respondeu o médico.
– Claro..
Saímos e eu liguei para um táxi. Eu estava melhor agora, mas mesmo assim estava tonta. Matt, que já estava acostumado com bebida, não estava tão bêbado quanto eu, mas também não estava tão sóbrio.
– Matt, eu não posso ir para casa. Minha mãe vai me matar.
– Olha, meus pais estão viajando, você pode ficar no meu apartamento hoje. Eu fico com você.
– Ok.
Fui calada o trajeto inteiro. Não conseguia tirar o nosso beijo da minha cabeça. Eu ainda conseguia sentir o gosto, a sensação..
Chegamos no apartamento dele. Era tudo organizado, e bem decorado. Uma gracinha de lugar. Meu prédio era bem perto.
– Sinta-se em casa. Eu vou tomar banho, tá?
– Ok.
Ele foi tomar banho, e eu fui pro quarto dele procurar outras roupas. As roupas dele eram muito confortáveis. Coloquei uma blusa de moletom da G.A.P. azul marinho e uma meia branca dele. Sentei no sofá e peguei meu celular. Fiquei no Facebook até perceber que tinha alguma coisa no meu pé.
– Ai que coisinha mais fofa!– eu disse, pegando o gatinho branco que estava no meu pé.
– Conheceu o Noah?– perguntou o Matt, aparecendo só de toalha na porta da cozinha.
– Sim! Ele é um amorzinho. Não sabia que você tinha um gato. Eu amei!
– Pegamos ele mês passado. Ele é um docinho. Pena que eu não posso levar ele comigo..
Eu sorri, abraçando o Noah.
– Se você quiser, você pode dormir na minha cama e eu durmo no quarto dos meus pais.
– Pode ser. Hmm, que horas são?
– 20:00.. Nossa, o tempo passou voando!
– Passou mesmo!
– Vou pedir pizza. Pode ser de pepperoni?
– Claro!
Deitei no sofá e fiquei assistindo TV. Ele ficou no computador, assistindo vídeos no YouTube. A pizza chegou e ele desceu para pegar. Fui para a mesa e peguei dois pratos e dois talheres. Procurei copos mas não achei.
– O cheiro está divino, Apes.
– Tô morta de fome. – disse, passando a mão na barriga.
– Vamos ver um filme?
– Siim.
– Qual?
– Frozen!!
– Tá zoando, né Apes?
– Ah, por que?
– Ok, Frozen então.
Sentamos no chão e pegamos a pizza com a mão mesmo. Ele buscou alguns travesseiros e cobertores para deixar lá. Peguei um branco e me cobri. Pegamos um pedaço de pizza e então ele se levantou e foi pra cozinha. Voltou com duas garrafas de cerveja e uma de vinho. Aquele menino queria matar meu fígado, só pode. Como eu estava meio bêbada, aceitei.
Ele deu play e abriu as garrafas de cerveja.
– Depois a gente toma o vinho.
– Oook.
Começamos a assistir, cada um com uma pizza e uma cerveja. Chegou na parte do filme que a Elza canta Let it Go, e eu, bêbada por sinal, coloquei o cobertor como capa, levantei e comecei a cantar.
– Let it Go! Let it Go! Can't hold it back anymoooore! – Eu girei nessa parte, fiquei tonta e caí sentada. Nós dois começamos a gargalhar.
O filme acabou, e as bebidas também. Sobraram dois pedaços de pizza. Nós fechamos a caixa e deixamos de lado, para comermos no dia seguinte. Deitamos lado a lado e capotamos. Antes de dormir, olhei no relógio e era 01:00.
Às 4:45 acordei mal. Muito mal. Eu já não estava mais bêbada, só um pouco tonta, em compensação, eu estava muito enjoada e com dor de cabeça. A conhecida ressaca. Levantei e fui correndo pro banheiro e me joguei na privada. O Matt veio logo atrás de mim, eu devo ter feito muito barulho. Ele prendeu meu cabelo para trás e fez carinho nas minhas costas. Eu vomitei demais. Sei que isso é nojento mas realmente aconteceu. Depois do show de horrores que eu dei, eu lavei minha boca, e deitei no chão do banheiro. Comecei a rir do meu próprio vexame. Matthew começou a rir também e abaixou para me ajudar a levantar mas eu puxei a mão dele e ele caiu no chão ao meu lado. Começamos a rir e não conseguíamos parar. Queria congelar aquele momento e viver ali para sempre. No chão do banheiro do apartamento do Matthew, ao lado dele.Genteee hoje me deu a loka e eu resolvi postar dois capítulos mesmo. Como eu disse, vou postar com mais frequência. Quem sabe uma ou duas vezes por semana. As minhas idéias estão aumentando e eu vou tentar aproveitar elas enquanto eu me lembro haha. Bem, espero que tenham gostado. Um beijoo!
– Mel💙
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Lucky
RomanceApril e sua mãe, Lana, se mudaram para o Brasil por conta do emprego de Lana. Matthew, melhor amigo de April havia se mudado para lá há 3 anos, e eles não se viam desde então. Ao matar a saudade, eles descobrem que talvez aquilo não seja só mais uma...