🌄Capítulo 12 🌄

13.2K 1.7K 444
                                    

Amanda. 

Uma coisa eu podia garantir com toda a certeza: Aquele homem estava mexendo comigo.

Antônio, com seu jeito intenso e verdadeiro, unido à pessoa maravilhosa que ele era dia após dia, estava fazendo com que minha mente me tapeasse, tirando-me do foco de meus objetivos.

Eu não queria um romance, não estava pronta para aquilo ainda, mas, mesmo assim, permitia e queria que ele estivesse perto.

Depois das nossas loucuras no corredor da casa, repetimos tudo no quarto até estarmos exaustos. Cada vez que eu sentia suas carícias, seus beijos quentes marcando meu corpo, só conseguia perceber como aquilo parecia certo.

Quando nos extasiamos, fomos tomar um banho de banheira. Parece que aquela virou nossa rotina e eu estava adorando. Após a banheira estar devidamente cheia, entramos e relaxamos abraçados, sentindo nossos batimentos sincronizados. O peito forte de Antônio tocava as minhas costas. Eu me encaixei perfeitamente ali, naquele abraço. Mesmo sendo menor e delicada, era como a peça correta para ele. Tudo parecia certo.

— Nunca pensei que estar assim com alguém fosse tão bom — a voz dele ecoou pelo ambiente.

— Nunca pensei que estaria assim com alguém tão rápido.

— Somos meio loucos, né? — riu.

— Dois malucos completos. Mas eu bem que estou gostando dessa loucura.

— Eu estou amando.

Virei-me de frente para ele e encarei fixamente seus olhos azuis tão transparentes e sinceros. Sua afirmação fora tão simples, mas absorvi com ânsia, guardando dentro de mim aquelas palavras. Logo voltamos a nos beijar apaixonadamente e, em instantes, mais uma vez me entreguei a ele.

Nós nos encaixávamos. Dois pedaços quebrados, que se tornavam um completo.
Eu estava me apaixonando.

Simples assim.

Depois de me sentir completamente saciada dele, senti fome. Ele também afirmou estar faminto, e juntos saímos da banheira, nos secamos e fomos para a cozinha. Ele me emprestou uma camisa — que ficou enorme, mas ok. — e colocou apenas uma toalha seca enrolada na cintura.

Eu seria obrigada a vê-lo me seduzindo sei lá por quanto tempo mais, pode isso?

Assim que preparamos o suco e os sanduíches, fomos para a sala comer. Antônio tinha um X-box e eu adorava jogar nele. Só precisava saber se tinha algum jogo que eu estava familiarizada. Enfim encontrei um e o convidei para uma partida.

— Sabe que eu vou te humilhar no jogo, não sabe? — Antônio disse cautelosamente e me lançou um sorriso de canto.

Estávamos sentados no sofá em frente a tevê, já saciados da fome.

Se ele pensou que me cativaria com o sorriso, estava muito enganado. Naquele momento ele tinha me desafiado.

— Veremos!

Começamos a jogar. Era uma cena engraçada, joguei primeiro mostrando minhas habilidades e ele jogou depois. Revezávamos para ver quem se saía melhor. Em uma das minhas vezes, ele me surpreendeu com poucas palavras.

— Preciso filmar isso! Ninguém vai acreditar que minha mulher joga melhor que eu! — Correu rumo ao quarto.

Fiquei estática. Minha mulher. Ele havia dito minha mulher!

Ok, foi só um modo de dizer... Foi só um modo de dizer, não é? — pensei, ainda surpresa, e um tanto contente por aquilo.

Assim que ele retornou com uma câmera, brinquei, disfarçando o fato de ainda estar mexida com o que ele havia dito.

1 - Inesquecível {VERSAO WATTPAD}Onde histórias criam vida. Descubra agora