Capítulo 3 - Rescendência

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"Rescendência, pestilência e morte."

Seus olhos se abriram abruptamente, deparando-se com a forte luz de neon que se situava acima de sua cabeça

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Seus olhos se abriram abruptamente, deparando-se com a forte luz de neon que se situava acima de sua cabeça. O eflúvio porfiava em penetrar suas narinas. Rescendência, pestilência e morte. Não só o cheiro lhe incomodava, mas também os sons que soavam ao seu redor, nos quais toavam alto demais, causando-lhe um nível alto de irritação.

A aproximação de alguém fez com que seu corpo entrasse em alerta máximo, ao julgar pelo cheiro de flores era uma mulher. Com rapidez, agarrou o pulso da jovem enquanto a mesma passava ao seu lado.

A jovem de cabelos castanhos arregalou os olhos incrédula e gritou por socorro enquanto tentava se soltar do aperto de aço. Ketheryne sentou-se na mesa de metal em que estava e examinou o local a procura de algo familiar. Era um cômodo grande e branco, a mesa em que estava era o único móvel do lugar, exceto o freezer de metal que estava situado acima de sua cabeça. A sua frente, se encontrava um imenso e esplêndido vitral gótico, cujo os vidros continham cores predominantes e primárias.

── Po-por-favor.... ── A garota gaguejou desesperada.

Ketheryne voltou seu olhar para a garota a sua frente. Seus olhos percorreram o braço da jovem até finalmente parar em sua mão. Ela segurava um pano úmido com força, provavelmente por estar com medo. Os olhos da garota se encheram de lágrimas, desesperada ela encarou Ketheryne pedindo clemência. Sedento ao olhar, Ketheryne a soltou, contudo observava cada movimento como um cão de caça.

A garota alisou o pulso dolorido enquanto se afastava. Virou-se para fugir enquanto podia, contudo foi impedida pela figura sombria de Ketheryne. Ela se afastou assustada ao ver os olhos carmesim e as presas afiadas. A sede insaciável fez questão de denotar sua presença, os olhos de Ketheryne estavam agora fixos no pescoço da jovem. O monstro dentro do seu corpo gritava por aquilo.

── NÃO. ── implorou se afastando. ── SOCORRO! ── a menina começou a gritar enquanto olhava para o lado.

Ketheryne quebrou sua concentração e virou-se na direção que a jovem insistia em olhar. Era uma porta grande de metal, não havia nenhuma maçaneta o que significava que a porta somente poderia ser aberta por fora.

Os gritos incessantes da garota continuavam soando pela sala. Ketheryne agarrou-a pelo pescoço e pediu silêncio, com medo a jovem obedeceu.

Assim que os gritos cessaram a porta de ferro rangeu, alguém estava abrindo-a. Um vampiro adentrou e encarou a cena incrédulo, não conseguia acreditar que Ketheryne ainda não tinha matado a garota.

Aproveitando-se da distração de Ketheryne, a jovem retirou uma faca afiada de algum lugar e cravou no ombro da vampira. Só então, ela percebeu a vestimenta que usava, era couro. A roupa negra adornava perfeitamente suas curvas como se fosse uma segunda pele.

Vampira Infernal †Onde histórias criam vida. Descubra agora