Capítulo 13 - Irrefreáveis

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"Um vilão com doses de iniquidade ou um mocinho com nuances de truculência".

Alguns dias se passaram, o suficiente para Ketheryne notar a relação entre Deniel e Miguel

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Alguns dias se passaram, o suficiente para Ketheryne notar a relação entre Deniel e Miguel. Algo ocorreu entre os dois, há muitos anos, e isso fez com que se tornassem inimigos. Aquela fúria não havia nascido com a presença de Ketheryne, mas sim renascido.

Amber encontrou a similaridade do amor junto a Thomas, ambos estavam perdidamente apaixonados um pelo outro. Mas, Ketheryne temia que aquele amor ruísse e se findasse em alguma desgraça.

Enquanto isso, Ketheryne prosseguia lutando desesperadamente contra todos os sentimentos que ousavam gritar loucamente em seu peito. As palavras de Amber começaram a tornar-se inoportunas em sua cabeça. A dúvida que adornava seus pensamentos era ainda pior. Afinal, quem é Deniel Bennett? Um vilão com doses de iniquidade ou um mocinho com nuances de truculência?

Ela não poderia esperar mais um minuto se quer para descobrir toda a verdade, cada minuto tornavam-se um martírio. Ela precisava realmente ouvir a versão de Deniel, pois carecia de saber a história pelos olhos de Deniel.

O som de passos chegou até seus ouvidos aguçados, e logo em seguida um garoto apareceu, ela já o vira antes conversando com Deniel, ele era conhecido como Ed, tinha a altura mediana, usava roupas estranhas, o cabelo estava sempre bagunçado e seus olhos castanhos quase não eram vistos por detrás das grossas lentes de seus óculos, ele era incrivelmente o único humano daquele lugar, Ketheryne não sabia porque ele estava lá, ou por que ainda continuava lá, mas, por algum motivo ele estava.

── Ei, você. ── Ketheryne chamou se aproximando.

── E-eu? ── Perguntou gaguejando.

── Sim, você. ── Falou se aproximando.

Os olhos de Ed se arregalaram no mesmo instante, ele soltou o amontoado de livros que carregava em seus braços e virou-se, na tentativa ridícula de correr, contudo, Ketheryne era rápida demais para ele. Bufou irritada enquanto o agarrava pela gola da camisa e o comprimia contra a parede.

── Por favor, não me mate. ── Clamou.

── Quem é você? ── Perguntou enquanto analisava sua face rosada.

── Meu nome é Ed. ── gaguejou outra vez.

── Por que está aqui? ── Perscrutou.

── Sou filho da diretora. ── Metralhou tremendo.

── Vejam só. ── Ketheryne esboçou um sorriso perverso. ── Então és um bruxo? ── Perguntou maliciosamente.

O garoto abaixou a cabeça decepcionado, a verdade era que ele não tinha magia, sua mãe era uma bruxa poderosa, e não ter magia era uma decepção.

Vampira Infernal †Onde histórias criam vida. Descubra agora