Capítulo 21 - Elementar

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"Mesmo depois de perder tudo, continuou..."

Ketheryne jamais cogitou a ideia de que um dia estaria em um parque de diversões, tão pouco que estaria com um homem

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Ketheryne jamais cogitou a ideia de que um dia estaria em um parque de diversões, tão pouco que estaria com um homem. As luzes coloridas, balões, risos e músicas despertaram o melhor em seu peito inerte.

── Você não gostou? ── Perscrutou.

── Não, não é isso...eu adorei. ── Sorriu sem graça. ── É que eu nunca estive em um parque antes.

── Nunca? ── Repetiu incrédulo. ── Então vamos fazer essa noite valer a pena. ── Piscou puxando-a.

── Não somos grandes demais para estes brinquedos? ── Perguntou.

── A noite é uma criança. ── Sussurrou. ── Sua infância inteira em uma noite. Será inesquecível.

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Miguel manteve a palavra ao dizer que seria uma noite inesquecível. Ketheryne nem se lembrava da última vez que realmente se divertiu.

── Temos que ir. ── ela diz preocupada ao notar que o sol estava prestes a nascer.

── Tem razão. ── ele concorda abrindo a porta do carro.

Miguel entrou no carro e acelerou, porém, ele seguia na direção contrária da escola.

── Para onde estamos indo? ── perguntou.

── Uma última parada. ── avisou.

── O sol já vai nascer Miguel. Quer matar nós dois? ── perguntou.

── Confie em mim princesa. ── pediu acelerando um pouco mais.

Minutos depois a paisagem urbana foi substituída por montanhas gigantescas. Miguel parou o carro e puxou Ketheryne até o topo de uma delas.

── O que estamos fazendo aqui? ── perguntou.

── Vamos ver o sol nascer.

Miguel virou-se para o local que o sol iria nascer e pegou de forma inesperada a mão de Ketheryne.

── O que é isso? ── perguntou referindo-se a cena. ── Um pacto suicida? ── perscrutou. ── Quer me mandar para o inferno mais cedo? ── pergunta chistosa.

── Confie em mim. ── pediu virando-se para ela.

Ele colocou a outra mão no bolso e retirou de lá um anel preto com uma belíssima e reluzente pedra vermelha. Ele deslizou o anel pelo dedo anelar de Ketheryne e sorriu enquanto seus dedos massageavam a o dorso da mão dela.

── O que é isso? ── perguntou olhando para o anel. ── Estamos casando e eu não sei. ── proferiu chistosa.

O sol começou a refletir os primeiros raios solares.

Vampira Infernal †Onde histórias criam vida. Descubra agora