Décimo segundo

75 9 19
                                    



Nossos corpos molhados moldavam um a ou outro, nossas bocas se encaixavam num beijo que fazia meu corpo arrepiar, esquentar, amolecer. Acariciava seus cabelos molhados enquanto sentia suas mãos apertarem meu corpo. Não sentia vergonha do meu corpo, com David eu não sentia vergonha de ser eu mesma e acredite foi surpreendente conhecer a mim mesma naquela madrugada.

Minhas pernas se entrelaçaram na sua cintura e eu pude sentir bem sua excitação o que fez com que um fogo maior surgisse em mim. Nunca tinha sentido nada parecido antes, era uma vontade insana de aumentar o contato, de beijar mais profundamente tanto que não medi forças na fora de esfregar meu corpo ao de David, nem de morder forte seus lábios.

Quando David me pressionou contra uma pedra no lago senti meu corpo vibrar, minha garganta não segurou um gemido assim que sua boca foi em direção ao meu pescoço e eu não aguentei a pressão que seu pau fazia contra minha intimidade.

"Eu sei o que você quer." Sussurrou no meu ouvido com aquele sorriso de lado que me desmonta. "Mas quero que você fale." Gemi com as mordidinhas em meu ouvido e os apertões que dava em direção a minha calcinha.

Sua mão adentrou minha calcinha tocando minha intimidade me fazendo gemer alto. Seus dedos entravam e saiam me tocando com a pressão certa, sua boca lambia a curva dos meus seios me fazendo suspirar, eu não estava aguentando mais segurar aquela vontade louca dentro de mim.

"Diga Ames."

Seus dedos apertavam forte meu ponto de prazer enquanto a outra mão livre apertava meu seio.

"Vou fazer o que você quiser fazer."

Meus lábios sentiam falta dos seus mas não faria ele parar de provocar meu pescoço por nada nesse mundo. Ele sabia bem como me colocar no limite e fazia isso com êxito.

"Eu sou seu Amélia."

Seu dedo foi fundo meu mim e eu não segurei o gemido que saiu pelos meus lábios.

"Eu quero que você me foda." Falei num sussurro.

"O que disse?" Ele só podia estar brincando comigo e sinceramente naquele momento eu não estava muito a fim de joguinhos.

Abri meus olhos e olhei bem pra seu olhar petulante e desafiador, no mesmo instante segurei seu braço que me tocava fazendo com que me libertasse de seu toque, afastei nosso corpo minimamente para que eu subisse na pedra atrás de mim. Assim que sentei na mesma sorri safada observando seu olhar de confusão. Tirei lentamente o sutiã observando seu rosto adotar expressões diferentes a cada movimentação minha. Me deitei lentamente na pedra descendo lentamente a calcinha pelas minhas pernas as afastando como um convite, bem explícito.

"Quero que me foda David Salvatore mas caso esteja interessado em joguinhos eu mesma faço."

Escorreguei meus dedos lentamente até minha intimidade me surpreendendo com meu próprio toque. Nunca havia feito aquilo, me sentia em um território desconhecido, era loucura porque aquele era meu próprio corpo e eu nem sabia como tocá-lo. Algo tão natural e ao mesmo tempo tão impuro fazia com que aos poucos eu fosse me soltando e fazendo meus toques serem mais profundos a regra era somente uma: sem pudores. Quanto mais me tocava mais descobrira que podia me satisfazer, usando a pressão certa nos toques, intercalando os apertões e a fricção. Estava começando a me divertir de fato quando vi uma camisinha ser jogada, logo em seguida o barulho de água e então sentia a presença de David ao meu lado.

"Quem é você e o que fez com Amélia Barrow?" Disse deitado com a cabeça apoiada na mão ainda observando eu me tocar, como era abusado!

"Essa sou eu." Dei de ombros olhando nos seus olhos claros.

De Repente AméliaOnde histórias criam vida. Descubra agora