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DAN NARRANDO.

Burro, burro, burro, que merda que eu fui fazer, nesse momento eu a olhando dormir, estou sentindo uma dor no meu peito inexplicável, ela terminou comigo, como eu pude dizer aquilo, é claro que eu prefiro ela, mas eu fiquei tão nervoso de ver a mãe dela me julgando, me culpando, a primeira sogra que eu cheguei a conhecer agora me odeia, mas o pior de tudo foi que eu a perdi, perdi ela sem ao menos dizer que a amava e agora não tenho mais a oportunidade de dizer, ela nem sequer está olhando pra mim, eu preciso me redimir, mas como? Vou deixar ela se acalmar um pouco para depois tentar algo com ela, meu Deus a Sara vai me dar uns murros dessa vez, ja to até imaginando, Wanessa até agora só me encara com um olhar de raiva, invés de eu ter brigado com ela deveria ter apoiado ela, mas agora não adianta chorar pelo leite derramado, tem que ir a luta, eu vou ter minha morena de volta custe o que custar, o problema vai ser me acostumar sem a companhia dela. A olhei novamente e ela dormia tranquilamente, seu rosto estava corado por conta do choro, levei minha mão em seu rosto e o alisei, sua pele tão macia, fiquei a fitando.

Dan: Eita morena que falta eu vou sentir de você- Falei baixo e suspirei - Mas eu não desistir de te ter de volta, eu sei que eu errei e errei feio, mas eu vou me redimir, me perdoa, é claro que eu prefiro você viva, se você moresse eu nem sei o que eu seria capaz de fazer - Ela se mexeu, tirei rapidamente a mão de seu rosto, me virei pro lado e fechei meus olhos para fingir estar dormindo.

BRUNO NARRANDO

Rastreei o celular da Wanessa e segui ela, por sorte ela estava na casa da Thauany, prefiri não atacar pois havia um homem com elas, suspeito que seja o tal do Dan dono do morro em que ela estava, parece que até namorados são, Boy tinha todos os dados, só que demorou demais pra agir e ela o pegou, a safada da Wanessa ajudou no plano, eu tenho certeza, botei uns caras de tocaia na casa dela e voltei pro morro. Estava vendendo na boca quando me passam um rádio.

Robson: Iae chefe, teve uma briga aqui e a dona parece que vai voltar pra São Paulo.

Me levantei rapidamente, conversei com os caras pra cuidar do morro, corri pra casa enchi uma bolsa com roupas e dinheiro, vesti uma roupa coloquei óculos e boné pra disfarçar, e segui para o aeroporto...

Estava no mesmo voo que eles e ninguém desconfiava, quando o avião pousou mandei uma mensagem pra ela, para verificar sua reação, ela na mesma hora amarelou, ela não sabe o que a espera, quando ela cair eu piso em cima.

THAUANY AMANDA

Eu não estava dormindo, cochilei um pouco mas depois despertei sonhando com o ocorrido, eu queria muito que Deus me desse uma borracha ou que fizesse algo para eu apagar ou esquecer isso mas não dá, sentir seu toque me arrepiou, eu deixei,deixei pois de certa forma me acalmou, mas aquela seria a última vez que sentiria seu toque sobre mim, suas palavras de certa forma mexeram comigo, mas ele devia ter falado isso quando eu perguntei e não um "não sei", o avião pousou, respirei fundo e abri meus olhos, hora de enfrentar a realidade, meu celular vibrou no meu bolso e eu peguei o mesmo, era uma mensagem, abri a mesma, era de um número desconhecido e havia a seguinte mensagem " A sua vingança acabou, mas a minha apenas começou" nesse momento senti uma tontura, um suor correu pelo meu corpo, fechei meus olhos e tentei me acalmar. De novo não, eu quero paz, paz por favor.

Dan me olhou e percebeu que eu estava estranha.

Dan: Tá tudo bem? - Soou preocupado, não respondi apenas levantei e peguei a fila pra saída do avião.

(...)
Logo estávamos no morro, fui direito para a casa da minha tia com a Wan, cheguei e apenas Sara estava em casa, que no mesmo instante que me viu veio correndo pra me abraçar e foi nesse exato momento em que eu desabei, permiti cair todas as lágrimas que estavam presas, ela me abraçou mais forte e fez carinho em meu cabelo.

Logo mais um corpo se uniu ao nosso abraço e era Wan, depois de um tempo abraçadas me soltei delas, Wan me sentou no sofá e começou a acariciar meus cabelos, enquanto Sara tinha ido na cozinha, logo ela voltou com um copo com água e esticou a mão para mim.

Sara: Toma - Peguei o copo de sua mão e tomei a água rapidamente, coloquei o copo no chão e ela se sentou do meu lado - Quer falar o que houve? - perguntou segurando minha mão, apenas assenti.

Thau: Bom ... - Contei todo o ocorrido entre lágrimas,assim que terminei deitei no colo da Wan.

Sara: Eu não acredito, meu Deus, quanta coisa, eu sabia que aquele negócio de aprender a lutar e atirar não era em vão, mas claro melhor você do que ele. Acredito que sua mãe agiu de cabeça quente, Dan também, mas sinceramente? Vou lá dar na cara dele - Se levantou e saiu pela porta.

Wan: Essa é das minhas -Gargalhou, liguei a TV e botamos em um filme.

DAN NARRANDO.

Estava em casa deitado no sofá pensando quando de repente a porta é aberta com força, era o furacão Sara, ela se aproximou de mim e começou a esmurrar meu peito, nem me mexia com seus murros, esperei ela parar e me sentei.

Sara: Como você pode falar não sei? Não sei Daniel? No momento em que ela precisou de você, você dizer que não sabia se queria ela viva, meu Deus eu vou te matar - Ela começou a me esmurrar novamente.

Dan: PARA PORRA - gritei a fazendo se assustar e pararna hora, respirei fundo - Eu sei que eu errei, eu estava nervoso, eu agi sem pensar

Sara: E agora você perdeu para largar de ser vacilão.

Dan: Eu não vou desistir.

Sara: Então pode começar a ralar meu filho, porque te digo que não vai ser fácil e eu não vou te ajudar. - Virou as costas e saiu.

Peguei um vaso e taquei na parede, quando você pensa que tá ruim as coisas pioram. Coloquei as mãos na cabeça e fechei os olhos respirando fundo, abri meus olhos e decidi ir pra boca, mente parada oficina do diabo, peguei minha arma, pus no coldre e sai.

Oooi amores,
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Ontem não vim postar pois era a missa de 7° dia do meu avô.

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Mil beijos amores.
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A Patricinha, O Traficante e a Vingança ΨOnde histórias criam vida. Descubra agora