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Assim que terminei de comer meu delicioso mousse, mas logo percebi que algo incomodava Dan, ele estava agoniado, as vezes parava e ficava olhando para minha barriga, depois ficava olhando para a porta, será que estava tão feia assim?.

Thau: Que foi Daniel, fala logo que eu já estou incomodada, ta feio é o que foi? - Passei a mão sobre minha barriga e o encarei.

Dan: na... não morena, tu continua linda, é que - No mesmo instante a porta se abriu e dessa vez era minha mãe, ela correu em minha direção e me deu um abraço sufocante, levei minha mão em suas costas e dei tres tapinhas.

Thau: Mãe a senhora está me machucando - ela me soltou e eu gemi de dor passando a dor em minha costela.

Sónia: Minha bebê - Alisou meu rosto - Como você está? Você já comeu? Nossa está pálida feito uma galinha depenada.

Thau: Mãe - A repreendi em um tom alto e Dan gargalhou.

Sónia: Oh minha filha desculpa mas você está bem? - Segurou em minha mão vaga pois Dan já segurava e acariciava a outra. Agora era a hora de tirar as conclusoes.

Thau; Quem de vocês atirou no Bruno - Olhei para um e depois para o outro.

Sónia; Eu dei o primeiro tiro - Me olhou e sorriu de lado.

Thau: Quem diria a mãe virando criminosa igual a filha - Falei em tom de ironia e engolindo seco.

Sónia: Filha me desculpa por aquele dia, por aquelas palavras, eu agi sem pensar sabe.

Thau: Sei bem - Olhei para a porta fugindo de seu olhar.

Sónia: Filha - A interrompi...

Thau: Mãe, não quero falar disso, muito obrigado por ter me salvado - A encarei e sorri de lado, logo o doutor entrou e se aproximou de nos no mesmo instante minha mãe e Dan apertaram minha mão e começaram a ficar aflitos, olhava tudo sem entender.

Dr.Marcelo: Thauany, temos uma coisa para te contar - Respirou fundo e eu o encarei curiosa - preciso que você não se exalte muito,.

Thau: Para de ficar enrolando - Pedi - Diz logo o que aconteceu, que foi eu tenho uma doença? - disse alto, o desespero começou a tomar conta de mim - Fala logo - alterei a voz.

Dr.Marcelo: Thauany - Colocou uma mão em meu ombro - Você estava grávida e infelizmente com as pancadas que recebeu você perdeu seu bebê. - paralisei e olhei para minha mãe e Dan, ele estava de cabeça baixa e ela com um olhar de piedade nos olhos.

Thau: Gra... grávida? - Custava a entender tal informação.

Dr.Marcelo: Sim, você estava com aparentemete 4 semanas, acredito que os sinais iam aparecer dias depois - Nesse momento meus olhos inundaram, eu ia ter um bebê, eu sempre quis ter um bebê, as lágrimas mornas começaram a escorrer pelo meu rosto, o médico saiu em seguida, minha mãe me abraçou e eu retribui, logo pensei em Dan, em como essa deve ter sido notícia um baque para ele, me soltei de minha mãe e a encarei.

Thau: Mãe, deixa eu conversar com o Dan? - Pedi, ela assentiu, me deu um beijo no rosto e saiu. Olhei para dan que permanecia de cabeça baixa. - Ei - Me afastei para o cantinho do leito e bati na cama para ele deitar comigo e ele o fez.

Dan: Nos iamos ter um príncipe ou uma princesa - Afagou meus cabelos - Não se preocupa que eu já dei um fim no desgraçado que permitiu o Bruno entrar. - Disse entre dentes.

Thau: Quem foi? - Aconcheguei minha cabeça em seu peito e o encarei.

Dan: D2 - Engoliu seco, fiquei surpresa, não devemos confiar em ninguém nesse mundo, quando menos se espera se leva uma apunhalado nas costas - Não se preocupa morena, nos vamos ter outras oportunidades, acho que Deus precisava de um anjinho pra ele - assenti com a cabeça e ja fiquei me imaginando com um barrigão. Ficamos conversando coisas aleatórias até ele ir embora, mais tarde a janta chegou e ganhei outra sobremesa especial, dessa vez era gelatina com creme de leite, o médico passou aqui e disse que amanhã eu teria alta, antes de dormir chorei novamente por ter perdido um filho e em meio aos prantos acabei dormindo.

(...)

Já estava pronta apenas esperando o médico vir me dar a alta, Dan não veio até agora quem está aqui é minha mãe, ja havia banhado e trocado de roupa, trajava um vestido soltinho na cor amarela, eu e minha mãe estavamos conversando sobre coisas aleatórias, quando a porta se abre e o médico adentra o quarto, ele me entrega um papel para assinar e entregar na recepção e me passa algumas recomendações, o agradeço por tudo e logo Marisa entra no quarto toda chorosa.

Thau: Vem cá - Abro os braços pra ela e a mesma corre até mim e me abraça - Obrigado por tudo, vou vir te visitar direto e também você pode ir me visitar viu - Retribui o abraço e dei um beijo em sua testa.

Marisa: Obrigada você minha menina e se cuida, já peguei seu número nem precisa me passar - Piscou e eu sorri, com a ajuda de minha mãe me levantei e saímos do quarto, passamos na recepção e eu assino o papel e entreguei, minha mãe estava de carro, logo estavamos a caminho do carro, agora algo que eu tenho a decidir é, como vai ficar eu e o neguinho e outra será porque que ele não veio me buscar?...Distraída com meus pensamentos mal percebi que já haviamos chegado no morro, finalmente de volta e agora eu vou poder me recuperar em casa e ter a companhia de meus amores, to chateada porque apenas Dan e minha mãe foram me visitar, nem a safada da Wanessa que eu trouxe foi me ver, deixe só eles comigo, minha mãe foi subindo e não parou na casa de tia Luciana a olhei e ela sorriu, logo ela parou em uma casa com um portão branco, os muros eram um tom de rosa alaranjado, olhei para minha mãe confusa e ela desceu, em seguida eu desci e parei em frente ao portão da casa.

Sônia: Bem-vinda a sua nova casa minha filha - Sorriu e estendeu a mão me entregando as chaves, eu sorri e inseri a chave abrindo o portão, adentrei e fui abrir as portas da casa, assim que abri fiquei surpresa com o que vi...

Porque será que Dan não foi busca-la em ?
E o que terá na casa que a deixou surpresa?
Agora vou começar a exigir meta.

Para liberar o próximo capítulo esse capítulo tem que ter.

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Cheiro e até mais 😘

A Patricinha, O Traficante e a Vingança ΨOnde histórias criam vida. Descubra agora