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DAN NARRANDO

Estava com a morena em meus braços, vê-la nesse estado me corta o coração, eu prometi que nada de mal ia acontecer com ela e não fui capaz de cumprir, agora não adianta chorar pelo leite derramado, estavamos á caminho do hospital ela estava deitada no banco de trás no colo de sua mãe, assim que cheguei no hospital estacionei, desci rapidamente e abri a porta ja pegando a morena no colo, e correndo pelo hospital enquanto a mãe dela iria fazer a ficha.

Dan: Ajudem aqui por favor - Gritei e as pessoas nem se mexeram, ai eu me estressei - Seus filha da puta, tem como ajudar aqui ou eu vou ter que estourar o miolo de vocês nesse inferno? - Logo vieram um enfermeiros com uma maca em mãos - Coloquei ela na mesma e a acompanhei até a porta observando seu rosto, logo os enfermeiros pediram para eu esperar na salinha, me sentei e apoiei as mãos na cabeça, logo sinto uma mão acariciando minhas costas, levanto o rosto e vejo dona Sônia, abro um sorriso para ela e ela se senta ao meu lado.

Dan: Ela vai ficar bem - Digo encostando a cabeça na parede.

Sônia: Vai sim, nossa menina e guerreira - Disse segurando em minha mão e a apertando, sorri e a aconcheguei em um abraço, ela estava precisando mais que eu, imagine ver a filha em um estado desse, ela retribui e logo senti suas lágrimas molharem minha blusa, fechei os olhos e respirei fundo me segurando...

(...)

3 horas, exatamente 3 horas que não temos nenhuma notícia da morena, já estou aqui impaciente andando de um lado para o outro roendo as unhas, a mãe dela foi tomar um café na lanchonete e eu prefiri ficar aqui, logo um médico chega e se aproxima de mim, olho para o seu jaleco e tem seu nome bordado Dr.Marcelo, logo a mãe dela chega ao meu lado.

Dr.Marcelo: São o que da paciente Thauany ? - Ergueu a sobrancelha

Sônia: Eu sou mãe e ele namorado - Apontou para ela e depois para eu.

Dr.Marcelo: Vocês podem me explicar o que houve? - Inventamos que um cara tentou a estuprar a morena e ela negou e deu um chute em seu saco, dai ele acabou a espancando, ele ficou meio desconfiado mas acreditou. - Olha eu tenho notícias nada boas para vocês. - Respirou fundo e ele olhou para a prancheta que tinha em suas mãos e pareceu ler algo.

Dan: Tem como falar logo? - Digo impaciente, ele me olha e sorri de lado.

Dr.Marcelo: Ela teve muitas fraturas na parte da costela, tem muitos hematomas sobre seu corpo na parte superior, devido tais coisas, colocamos ela em coma induzido até ela se recuperar e infelizmente ela perdeu o bebê - Bebê? Oi? Eu ouvi direito? Eu ia ser pai?

Sonia: Bebê? - Arregalou os olhos.

Dr.Marcelo: Vocês ainda não sabiam? - Negamos com a cabeça - Ela estava com 4 semanas, acredito que não houve sintomas como vômitos e tudo mais. - Respirou fundo - Meus pêsames -Bateu em meu ombro e sorriu de lado. Apenas assenti e abaixei a cabeça. Eu ia ser pai, meu sonho sempre foi ter uma família e aquele filha da puta acabou com isso, queria ter o poder de ressussitar só para mata-lo novamente, que ódio, que dor no meu coração.

Dan: Eu posso vê-la? - Pedi.

Dr.Marcelo: Sim, um de cada vez por favor. - Olhei para a mãe dela e assenti com a cabeça para ela seguir ir primeiro, ela acompanhou o médico e eu me sentei no banco novamente, apoiei minha mão na cabeça e fechei meus olhos, eu ia ter um pivetinho ou uma princesinha e sem nem ao menos saber eu o perdi, logo senti lágrimas descendo pelo meu rosto, não sei porque eu fui matar o infeliz do Bruno, mas se ele tiver algum amigo por aqui eu juro que eu o mato da pior maneira, aliás como ele subiu o morro sem ninguem avisar? Tem coisa nisso ai e eu vou descobrir. Logo dona Sônia voltou e o médico me chamou, eu o acompanhei e logo estavamos andando pelo corredor, ele parou em frente uma porta que havia o número 06 e a abriu, eu adentrei e vi a morena, toda cheia de fios, com aquele troço no nariz, ela estava pálida, me aproximei dela e acariciei seu rosto.
Dan: Logo, logo você vai melhorar morena, desculpa por não ter te protegido, nós iamos ter um bebê mas Deus preferiu levar ela, mais ainda vamos ter possibilidades de fazer mais né, eu sei que eu vou te ter novamente- Sorri e continuei acariciando seu rosto. - Alguém deixoi o infeliz do Bruno entrar no morro e pode ter certeza que eu vou encontrar e eu fazê-lo sofrer pior do que você sofreu, fica bem logo viu, - Depositei um beijo em sua testa e sai pois o médico já estava na porta me esperando. Voltei para a sala de espera e dona Sonia estava la sentada com o rosto inchado de chorar, peguei em sua mão a ajudando a levantar e fomos pro carro. O caminho todo fomos em silêncio, assim que a deixei na casa da tia luciana ela me agradeceu e desceu e logo eu segui para minha casa, ja entrei e fui direto pro banheiro, tomei um banho demorado, sai e me sequei, vesti apenas uma boxer vermelha e fui na cozinha caçar algo para comer, fiz dois pães com queijo e presunto e um suco de goiaba, assim que lanchei, fui pro quarto, escovei os dentes e me deitei na cama, amanhã o dia seria longo .

Genteeeem, quem será que deixou o Bruno subir o morro?
O que estão achando em? Dêem idéias amores.
Mil beijos e votem bastante.

A Patricinha, O Traficante e a Vingança ΨOnde histórias criam vida. Descubra agora