Capítulo 12

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— Eu não posso ser domado... Eu não posso ser domado.  

Eu disse cantando na frente do espelho enquanto arrumava o meus lindos cabelos loiros que mais pareciam cabelos de anjos... Quem eu estou querendo enganar? Isso aqui está mais para feno.

— Por que meu cabelo não podia ser igual ao da Emma... Imunda.

Depois de vestir a minha roupa. Me olhei no espelho e tirei um self que nem aqueles adolescentes retardados fazem. Dei mais uma arrumadinha no cabelo e sai do quaro dando de cara com o Rafael e o Samuel.

— Está melhor?  

— Está perguntando sobre...?

— Sua bebedeira. Na próxima faz que nem um ser humano normal e vá beber em uma balada ou em um bar e depois volte arrastado para a acasa.

Fui até a cozinha e tomei um copo d'água.

— Não me esperem acordados... — Samuel estava estranho. Muito estranho. — Você está estranho... Muito estranho, por que eu estou com uma sensação de que você vai fazer alguma merda?

Samuel arregalou os olhos e ficou na defensiva.

— O quê? — e começou a dar uma risada bem forçada. — Eu... Eu não vou fazer nada.

— E por que você está tão arrumado assim Rafael?

— Eu também tenho um encontro! — ele disse sorrindo satisfeito. — Com uma gata loira maravilhosa...

— Que bom... Faça bom proveito dela. Até mais.

Eu disse saindo do apartamento.

— É cada louco que me aparece.

***

Luke é o que podemos chamar de um ser gostoso. Maravilhoso. Simpático. Pervertido. Que só quer o meu corpo, mas quem disse que eu me importo? Eu também só quero o corpo dele.

Para um gordinho como eu, estou até fazendo bastante sucesso com esses homens maravilhosos. Quem manda eu ser essa perfeição fabulosa!

"Amor próprio nesse mundo é tudo. Ass: Autor".

Quando eu cheguei na portaria lá estava ele.

— Olhe para aquilo James — eu estava falando com nosso porteiro.

— O que Diego?

— Eu sei que você é casado, mas não largaria tudo para ficar com ele?

Ele ficou me olhando com uma sobrancelha levantada.

— Eu deixaria minha mulher e meus filhos. Nada de pensão alimentícia, quem iria se alimentar era eu... Em tudo aquilo ali...

— Não vamos deixar o garoto esperando, não é mesmo? — ele disse me interrompendo e abrindo o pequeno portão.

Eu dei um "até logo", para ele e sai em busca da minha noite perfeita. Luke me lançou um pequeno sorriso e deu um beijo em meu rosto.

— Você está lindo.

— Eu sei... Você também — ele me lançou um pequeno sorriso. — Para onde vamos?

— Nós vamos em um restaurante no centro, não é muita coisa, mas espero que goste.

— Não preciso de muito... — eu disse sorrindo.

Eu quero é esse corpo, essa boca, morder essa bunda, chupar esse...

Diego no País das Maravilhas!Onde histórias criam vida. Descubra agora