capítulo-4 john

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-não, mas, sou seu amigo e lhe conheço bem o suficiente para saber que está preocupado com isso tudo que aconteceu com você- respondeu John.
-como assim interferi, não é isso que os anjos fazem?-Pedro não entendia o porquê de sua expulsão.
-sim os anjos foram criados para ajudar os humanos vocês são guerreiros lutam muito bem, mas, eu e Amy não somos humanos, você não poderia nos ajudar.
-ta meu melhor amigo e sua namorada estavam em perigo e eu não podia ajudá-los?
-é isso ai- John pensou melhor no que Pedro tinha acabado de dizer- não, a Amy não é minha namorada- os dois riram.
-Vai dormi que agora eu vigio- disse John.
Logo que amanheceu Amy acordou fez tos dois meninos levantarem rápido saiu para continuar sua caminhada em direção a um lugar que só uma amazona podia conhecer. Depois de meio dia de caminhada John e Pedro estavam conversando como verdadeiros melhores amigos a falta de memória não incomodava mais.
Enquanto Amy ia mais a frente os meninos não paravam de falar então ela parou para esperar por eles e descansar um pouco,quando eles a alcançaram ela explicou que estavam perto do local considerado por Amy seguro, e que deveriam ficar perto dela só por precaução.
De repente uma flecha foi disparada atingiu a touca do casaco de John que ficou preso a uma arvore Pedro tentou ajudar o amigo e foi atingido logo a cima do joelho perdeu o equilíbrio e caiu.
-irmãs eles estão comigo não os matem-pediu Amy.
Uma garota pulou de cima da arvore e caiu em pé bem na frente de Amy ela era ruiva com sardas no rosto e olhos castanhos amarelados como os de Amy. Segurava em sua mão um arco outra garota saiu de trás de uma arvore ela tinha cabelos negros com mechas em azul escuro

 as duas estavam usando uma roupa estranha do tipo cavaleiro medieval versão femininas enquanto Pedro se contorcia e gemia de dor jogado no chão

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as duas estavam usando uma roupa estranha do tipo cavaleiro medieval versão femininas enquanto Pedro se contorcia e gemia de dor jogado no chão. Amy sorriu e abraçou as duas.
-Amy quanto tempo irmã por que não nos avisou de sua vinda-disse a garota ruiva- e por que você os trouxe para Ca? Sabe que é contra as regras.
-eles não oferecem risco algum e não são homens mortais então pensei que eles poderiam vir comigo para o acampamento- explicou Amy- eu me responsabilizo por eles pode confiar em mim.
-nos confiamos em você só não confiamos neles, mas, se você acha que não a risco... Então é melhor levar seu amigo para enfermaria- disse a menina de mechas azuis.
-por favor, enfermaria rápido- agonizou Pedro.
-calado-as três meninas falaram em uníssono- só fale quando lhe for permitido-disse a ruiva.
John conseguiu retirar a flecha de seu casaco ajudou Pedro a se levantar as meninas saíram andando e John e Pedro seguiram Pedro sangrava muito, chegaram numa espécie de acampamento só para meninas alguns cavalos num cercado logo a frente uma espécie de templo virando a direita chegaram na enfermaria as meninas que lá estavam se recusaram a ajudar Pedro porque ele era um menino e sua vida não tinha a menor importância para elas.
Depois de muito conversar com elas Amy as convenceu a ajudar o menino que estava agonizando de dor em cima de uma maca, Amy pediu para que levassem John para o refeitório enquanto ela ajudaria as meninas a fazer um curativo em Pedro. A menina de mecha azul se prontificou para levá-lo até o refeitório John não queria deixar o amigo sozinho com elas, mas, a fome era grande. O refeitório era logo a frente da enfermaria. John sentou-se numa nessa com quatro lugares caso os amigos fossem se sentar com ele depois, a menina de mechas sentou-se na sua frente e ficou encarando ele.
-qual seu nome?-perguntou ela.
-John, e o seu?-agora que estavam só os dois ali tentando forçar uma conversa John reparou que ela era bem bonita com um cabelo nada convencional e olhos amarelados ela era diferente, mas, para um menino fada o diferente não é algo ruim.
-Luisa- respondeu sorrindo- ta com fome?
-Muita- John ganhava mais confiança.
Ela se levantou e foi até a cantina pegou uma bandeja e serviu: duas porções de batata dois refrigerantes de limão e duas saladas de frutas. Ela levou tudo até a mesa e os dois comeram em silencio às vezes sem querer acontecia uma troca de olhares que deixava John constrangido, mas, que Luisa parecia não se importar.
-Isso é tão fofo sabia?- disse Luisa de forma que John era obrigado a perguntar o que era fofo.
-isso que?- perguntou John desviando o olhar.
- sua timidez-ela sorriu.
John não era exatamente o tipo de pessoa ou fada no caso tímido, mas, Luisa o deixava meio sem saber o que fazer.

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