Chamerd: Um enigma nas sombras (Encantado 2)

Eliminação PARTE 2: Lyfia e Zaki vs Bryor

– Não! – Ele exclamou novamente. Eu reconheci a voz de Stefan imediatamente.

– Stefan! – Eu o chamei. Então o burburinho ali em cima parou. Zaki se aproximou de mim. Ele, assim como eu, estava encarando para cima.

Som de pernas ágeis andando pelo teto ecoou por todo ambiente, e em seguida, algo de cor preto-pinche caiu de lá de cima. Zaki me empurrou para o chão e então um som de destruição partiu por todo lugar. Uma espécie de vareta metálica caiu pesada daquela direção e se eu ainda estivesse ali, seria esmagada pelo que parecia pesado como ouro, mas tinha uma cor preta doentia...

Mas como esse bicho seria capaz de criar algo tão trabalhoso como aquilo em tão pouco tempo?

Através da pouca luz indireta daquela noite, eu conseguia enxergar pernas cabeludas e grandes. Concentrando-me, consegui captar uma emoção selvagem, perigosa e poderosa.

Algo demoníaco... híbrido.

Eu me levantei, segurando o cabo da rosa com força e fazendo-a crescer como um chicote, em seguida, apenas com meu pensamento, espinhos apareceram no lugar, e eu pulei em cima e corri em uma espécie de corrimão rustico feito de raiz grossa para a direção de cima, a fim de atacar aquele bicho. Aquela coisa estava ali em cima com Stefan. Eu chicoteei o ar quando saltei em direção a Stefan, a ponta da minha rosa encarnada tocou a raiz que formava o teto e em seguida tudo se destruiu de maneira simples. O corpo de Stefan, que estava pendurado caiu rapidamente no chão. Perdendo a consciência. Eu olhei, vacilando por um momento e pensando se eu deveria me aproximar dele, quem sabe poderia tira-lo daquelas amarras.

Zaki apareceu em seguida, lançando umas sombras em minha direção. Eu fechei os olhos e senti o vento forte daquilo passar por mim e acertar algo. Havia perfurado diretamente duas daquelas acromantulárias carnívoras. Seu sangue voou por toda direção. Mas a sombra de Zaki impediu que aquilo me tocasse.

Eu não pude evitar sorrir para aquele dobrador de sombra. Ele estava ao lado do corpo do inconsciente Stefa, que gemia e murmurava enquanto estava de olhos fechados.

– Tome cuidado, essa coisa que veio das sombras não é nada comparada ao que as almas nas sombras me informaram.

– OK – eu falei, me colocando de pé naquela raiz. Completamente equilibrada. – Por que não aparece, sua coisa? – Perguntei, desafiando aquele monstro a sair das sombras.

Por impulso, chicoteei o local onde sua energia estava; acertando novamente a cabana e destruindo suas coisas. Lá embaixo, esses escombros caiam e destruíam mais do local.

– Você não sabe o que está pedindo... Garotinha.

A voz sedutora falou, soando desafiadora e severa.

Uma grande quantidade daqueles objetos negros como pinche saíram do local e voaram em minha direção, eu me defendi facilmente, girando o chicote ao redor do meu corpo a uma velocidade intensa, criando o córtex de espinhos, que destruíam aquilo com facilidade, cortando e triturando qualquer coisa que ousasse me atacar.

Quando eu achei que estava a salvo, algo agarrou minha perna. Eu senti aquilo me ferir, machucar e me sugar a vida. Eu olhei para baixo, e quando chicoteei o bicho, ele se partiu em vários pedaços.

– Não adianta tentar me atacar com suas aranhas. – Falei, me sentindo superior. – Eu destruir sua amiguinha que ficou para trás para nos atrasar. E vai ser o que vou fazer com você.

Eu apertei minha rosa metálica, ela cintilou em minha mão, e, cansada dessas brincadeiras, eu lancei meu chicote naquela direção, então fiz com que toda aquela parede de raiz fosse destruída e desabasse para baixo junto aos outros escombros do local destruído. A luz interna da noite entrava no local de maneira um pouco mais direta agora. Eu saltei daquela raiz e então desci dando cambalhotas no ar, segurando minha rosa encarnada com muita força e fazendo-a diminuir de tamanho. Voltando a ser uma rosa prateada de tamanho comum.