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SELENA

Entramos no estacionamento do prédio de Justin, eu estava acabada, mas ainda tinha uma esperança: a carta. Durante a viagem de volta, decidi que entregaria a carta apenas quando estivéssemos sãos e salvos dentro de casa.

Saímos do carro e andamos em direção ao elevador, Justin sabia que eu não estava bem e tentava me manter forte. Entramos no elevador e senti seus braços em volta de mim, logo depois, seus lábios estavam nos meus e me senti em casa.

Era incrível o que ele era capaz de fazer comigo, por um momento esqueci o castelo, a carta em meu bolso e Ariana perdida, mas assim que ele se afastou, uma lágrima caiu, pois as lembranças vieram em um turbilhão. Ele me abraçou mais forte e sequei minhas próprias lágrimas, dirigindo um sorriso a ele.

Quando entramos no apartamento, fomos direto para o seu quarto. Justin tirou a camisa preta e os sapatos, e por um momento, apenas assisti.

– Vou tomar um banho, tudo bem? – Ele falou, e foi a primeira palavra que pronunciou desde que saímos do carro.

– Tudo bem. – Respondi, e lembrei da carta.

Ele entrou no banheiro dentro do quarto e tirei os sapatos e o casaco com a carta no bolso e logo depois deitei na cama. Olhando para o teto, o filme de tudo o que aconteceu naquela madrugada passava pela minha cabeça, o relógio do meu celular marcava 5h00 da manhã, fechei os olhos lentamente.

Antes que eu pudesse cair no sono, Justin me chamou, ainda no banheiro:

– Selena? Vem aqui.

Levantei devagar, abri a porta do banheiro e perguntei:

– Me chamou?

Através do vidro embaçado do box, pude ver apenas a silhueta de seu corpo nu.

– Sim, vem aqui rapidinho.

Me aproximei do vidro, olhando para seu rosto. Quando eu estava perto do vidro, ele abriu o box e me puxou para dentro.

Soltei um grito de surpresa e falei:

– O que é isso?

– Estava com saudades – ele falou, me abraçando. A essa altura eu já estava completamente molhada, e minha roupa encharcada.

– Seu louco! – eu ri. – Minha roupa, acabou com ela!

– Não seja por isso. – Ele disse enquanto tirava minha blusa, e a jogou por cima do box.

Nos beijamos como se nossa vida estivesse dependendo daquilo naquele momento, o que em partes, era verdade. Seus braços me envolveram de uma forma única, e suas mãos acariciavam minhas costas levemente.

Paramos o beijo para recuperar o fôlego, eu estava explodindo de vontade de tê-lo. Meu cabelo solto caía sobre meu rosto, e Justin o colocou para trás, e com a outra mão, desabotoou o botão de minha calça e a abaixou aos poucos, até chegar no pé, quando a retirei por completo, nem tivemos o trabalho de jogá-la para fora, Justin apenas a jogou para trás e começou a beijar minhas coxas, subindo cada vez mais. Encostada na parede, eu fechei os olhos, apenas sentindo seus lábios em cada pedaço do meu corpo e um sorriso se fez em meu rosto, Justin me livrou de minhas últimas peças de roupa e continuou a depositar beijos por todo o meu corpo. Quando Justin chegou ao meu pescoço, me prensou na parede e voltamos a nos beijar. Sentia seu corpo encostando no meu em cada centímetro, e sua mão acariciava o meu, me fazendo arrepiar.

Paramos o beijo e saímos do chuveiro, nos enrolamos em uma toalha e deitamos na sua cama. Justin se deitou por cima de mim e nossos beijos se prolongaram por mais algum tempo, até estarmos completamente entrelaçados. Nos encaixávamos perfeitamente, suspirávamos e gemíamos em sinal de prazer, e a cada suspiro e gemido eu sentia que ali era meu lugar, nos braços dele. Chegamos em nosso ponto máximo de prazer e relaxamos, um ao lado do outro. Deitei em seu peito e escutei seu coração.

Achei que agora seria o momento exato de completar nossa madrugada, então, sentei na cama, cobrindo meu corpo com o lençol vermelho e olhei em seus olhos. Eles estavam incríveis, Justin estava incrível. Falei de uma vez:

– Preciso te mostrar uma coisa.

– Ual! Tem mais para me mostrar? – Ele falou, brincando.

– Idiota! – Eu ri. – Não é nada disso.

Levantei da cama, sem o lençol agora e senti seus olhos sobre mim. Procurei pelo casaco que havíamos jogado no chão quando deitamos na cama e peguei a carta. Voltei para a cama e a entreguei para Justin.

Assim que percebeu o que era, sentou na cama e me encarou, com os olhos arregalados.  

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