Quem é Mistério?

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Parei para prestar atenção no que Vanessa me dizia.
E ela tinha razão de me odiar pra sempre, mas porque? Por quê depois de tanto tempo?
Vanessa: Quero te contar algo que à um bom tempo venho tentando. -ela respira fundo e continua.- Foi difícil pra mim fazer isso com você Lukas, mas foi necessário...Eu não sei como te contar isso mas irei tentar...É você lembra que na noite em que eu fugi eu tinha ido até a sua casa alguns dias antes?-falou ela cabisbaixa.
Lukas: Lembro...-falei meio sem entender.
Vanessa:Caleb me levou até a sua casa pensando que eu era Bruna... Eu sei ele veio me socorrer, por que ele sabe que eu e Bruna somos irmãs gêmeas. -falou ela.
Lukas: Quer dizer que vocês são irmãs?-gritei. Mas logo percebi que toda a padaria olhava para mim então tratei de me acalmar.
Vanessa: Isso explica nossa semelhança...E mais ela não é o mistério. ..Por que o mistério também quer ela, por isso eu fui perseguida, por sermos parecidas.
Nunca havia notado a semelhança entre Vanessa e Bruna pra mim era coisa pouca que as duas se parecessem.
Vanessa:Bom eu tenho que ir meu voo sai as onze e eu estou indo de volta para o Canadá.-disse ela se levantando.-Foi um prazer te rever lindinho.
Ela sai e eu fico ali pensativo, nunca havia parado para pensar nas probabilidades, Um: Vanessa estava sendo perseguida por que o mistério não gosta de sua irmã gemea Bruna, por serem praticamente iguais. Dois: Desde o relato na casa abandonada onde eu vi Bruna pela última vez, nunca mais recebi mensagens do mistério. Será que ele morreu? Ou resolveu me deixar em paz?
Eram perguntas sem respostas, que eu não conseguiria resolver sozinho.
Meu telefone toca.
Lukas: Oi Ana?
Ana: Senhor tem uma pessoa da Holanda querendo comprar um projeto seu.-falou ela, percebi que ela estava feliz.
Lukas: E quando mandamos para lá?
Ana: Senhor, essa pessoa quer que o senhor pessoalmente vai até lá para conversar melhor sobre isso o senhor não se importaria?
Lukas: De maneira alguma, vou para a casa e mais tarde eu passo aí. E por favor, me informe melhor sobre isso...

[Vanessa]
Assim que me despedi de Lukas sem abraça-lo, peguei um táxi, havia um lugar onde eu nunca mais havia voltado, na casa dos meus pais adotivos.
Eu e Bruna nascemos em uma noite chuvosa de Agosto em San Diego, descobri isso por meus pais adotivos, em uma casa muito humilde do subúrbio, ao nascermos uma pessoa veio até a minha mãe e disse que nos levaria para dar uma vida melhor a nós.
E assim foi feito só que em famílias distintas, eu fiquei com minha família adotiva em São Paulo e Bruna foi para Belo Horizonte, nessa época tinhas apenas dois anos de idade.
O táxi para em frente a casa, a onde eu tinha passado boa parte da minha vida, a casa já estava um pouco acabada pelo tempo, mas ainda assim ela estava sendo bem cuidada por quem quer que estivesse morando ali.
-A senhorita vai descer?-perguntou o taxista curioso.
Rapidamente voltei meu rosto para ele.
Vanessa:Espere mais um pouco.-falei voltando a observar.
Percebo que um velho, de cabelos grisalho, sair pela porta principalm mãos havia um regador de alumínio, onde ele parou analisou um pouco e logo derramou água em suas plantas, ele parecia feliz em estar ali, mas logo uma velha aparece por onde o velho tinha saído, ela se aproxima dele, eo abraça, provavelmente se amam como se nunca houvesse amado outra pessoa, talvez eles fossem feitos um para o outro a fim de se cuidarem, eles eram meus pais adotivos por quem sempre prezei em cuida-los, mas quem diria que eu fugiria para me proteger?
Talvez ninguém saiba que eu estou viva, eu queria poder chama-los e dizer que sou eu a filha deles.
O homem começou a dançar de uma maneira ritmada, e a mulher cantava e rodava pelo jardim, mas adiante ela chegou até um balanço, e parou de cantar, mesmo de longe foi possível ver que ela sentia falta de alguém e que o balanço representasse alguém, eu.
Mal percebi mais eu também chorava, eu queria poder ir até lá e abraça-los pela última vez, mas sei que eu nunca mais conseguiria voltar.
Meu celular vibra:
Hora de partir vadia, ou vai querer ser morta na frente deles.
Beijos -?-
Vanessa: Senhor quero que me leve agora para o aeroporto internacional, por favor.-falei limpando meu rosto.
Ele dá partida no carro e num arraque saí em direção ao aeroporto.
Eu sabia que logo mais eu iria ver R, em Amsterdã, o nosso plano finalmente será executado.

[Lukas]
Peguei a estrada e fui direto para casa, ru sabia que não encontraria ninguém em casa mais ainda assim eu poderia ligar para Ana e perguntar melhor sobre essa viajem para Amsterdã.
Eu estava tão feliz pelo meu sucesso como engenheiro que nem percebi que já não mais pensava em Vanessa. Das indiretas lançanda sobre minha pessoa.
A via estava tranquila, o horário de pico já havia passado e a movimentação estava um pouco mais calma.
Eu queria contar muito sobre minha viajem para a Holanda, que o carro acelerou e nem percebi que estava saindo da pista.
Um carro que vinha em sentido contrário atravessou a minha frente e mal tive tempo de frear, meu carro estava a 80 km/h, acima do permitido nas vias de São Paulo.
Não me lembro de ser socorrido, não me lembro de entrar em uma ambulância. Pois eu não acordei, eu não sentia dor eu nem sentia mais meu corpo, será que o mistério conseguiu o que queria?, aos 35 anos de idade, aproximadamente 10 anos depois da primeira mensagem. Eu estava morto? E o que vai ser da minha família depois que souber que eu não estarei mais aqui? Eu estou morto?
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Oi, tudo bem com vcs? Espero que sim, e se não estiver vai ficar.
Gente este capítulo tem um porque, eu escrevi pois um amigo meu teve a mãe que sofreu um acidente de moto, mas ela está bem, e eu queria dedicar esse cap. Para ele, ele não gosta muito de ler mais mesmo que ele não leia isso é pra ele.
Mih força velho.

[No próximo capítulo]

Será que lukas morreu? Eu acho que não.
E como vai ficar seus afazeres na Holanda ?
O mistério vai agir novamente para conquistar o que quer ( possessivo rsrs)
E quem é -R?
Não perca os próximos capítulos de A procura de um sonho...

Bjs amo vcs.

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