Bem-Vindo a Verdade.

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   [1979]
  -Estou grávida!
  Ele olha assustado para ela, mau haviam se casado e já teriam um filho.
   -Meu amor isso é maravilhoso.
   Ele pega ela no colo da uma pequena volta entorno de si mesmo, e coloca ela de volta para dar um beijo em sua barriga.
   -É uma felicidade eu sei meu amor mas, nossa situação não é muito favorecida e você sabe muito bem disto.-fala ela olhando para o chão.
  Ela sabia muito bem a situação em que se encontravam. Tinham acabado de se casar,  não oficialmente,  pois tinham  apenas pegado algumas coisas de casa e decidiram morar juntos,  em uma casinha simples onde o aluguel custava mais que o que os dois ganhavam juntos.
   Nove meses depois, uma linda criança estavam em seus braços, tão pequena e frágil que mal sabia o que lhe aguardava.
   -Só à essa solução. -disse a pobre mulher chorando.
   -Podemos resolver isso depois, mas se é a única solução,  teremos que fazer.-O homem deixou uma maldita lágrima escapar de seus olhos.
   No quintal da casa havia um pequeno buraco, mas grande o suficiente para colocar um bebê.
    A criança toda sorridente nos braços de sua mãe,  estava com uma linda vestimenta azul com detalhes em branco feita de croché pela própria mãe.
   Aos poucos a terra foi sendo colocada e junto dela as lágrimas de pais que se arrependeriam de ter feito o que fizeram.
   Depois de terminar todo esse trabalho e empacotar as poucas coisas que tinham e partiram para a cidade de Belo Horizonte.
   -Eu quero voltar.-gritou a mulher em prantos.
   Estavam na esquina do quarteirão, mas mesmo assim ela desceu e saiu correndo para a casa onde haviam enterrado o pequeno ser.
   Mas ao chegar lá nada havia,  tão pouco tempo do que acabará de fazer e tudo estava perfeito, e do outro lado da cerca de madeira do quintal, uma velha cantarolava algo que a própria mulher não sabia distinguir.
  [Nos dias de Hoje]
 
  Resolvi pegar as caixas pela qual meu pai não queria mais, o motivo eu não sabia ao certo, mas eu irei colocar em algum lugar da dispensa, assim não jogarei nada fora e guardaria para mim alguma coisa de mamãe.
   Eu estava quase chegando na casa do meu pai, o dia estava nublado e uma chuva fina caia lá fora, as o suficiente para mim ligar os para brisa.
   Eu desço do carro em direção ao portão de ferro, toco a moderna campainha que havia ali, logo meu pai vem me receber,  e como em sua mente sabia que era eu já estava com a caixa na mão.
  -Você não quer entrar filho.-perguntou ele apontando para a porta que estava aberta. Ele ainda usava um pijama, talvez tenha acabado de se levantar.
   -Não, obrigado,  eu tenho que ir trabalhar. -Respondo.
   Já havia se passado algumas semanas depois do acidente então eu já estava totalmente recuperado e pronto para trabalhar.
  Ele apenas balança  a cabeça em sinal de concordância. Então, pego a caixa de sua mão e sigo para o carro, coloco a caixa no banco traseiro,  e antes de entrar no carro e partir me despeso dele.
  Sigo pelas ruas em direção ao meu escritório,  o tráfico estava normal, bem carregado como sempre, o escritório ficava a uns vinte quilômetros dali, eu demoraria menos de meia hora pra chegar,  mas como moro em São Paulo demorou mais de duas horas.
   Eu não fiquei curioso para ver o que tinha na caixa, talvez havia alguns papéis ou pastas, e talvez algumas fotos, nada que me chame muito a atenção.
   Chego na minha sala, um pouco exausto, mas eu tinha muito trabalho acumulado para fazer, alguns documentos e várias plantas para desenhar e projeta-las no computador em 3D, como eu havia ficado várias semanas sem vir o trabalho todo se acumulou, mas eu estava mais preocupado com o projeto para o investidor da Holanda,  já tinha adiantado a reunião várias vezes, provavelmente ele deve estar muito irritado, então vou por toda essa papelada e projetos em dia para que na próxima semana eu viaje para lá.
  -Com sua licença senhor, é,  queria relatar que a viagem está agendada para a semana que vem, assim como o senhor havia pedido.-disse Ana tirando-me de meus desvaneios.-Já comprei as passagens e fiz as reservas no hotel.
   Concordei, não sei o que seria de mim sem ela, eu mal pensava em comprar passagens e ela já pensou em tudo.
  -Obrigado Ana, se não fosse você eu nem sabia o que eu iria fazer.-falo com um sorriso e sinceridade.
   Ela sorri e sai fechando a porta.
   Pela tarde eu volto para a casa Larissa estava na sala vendo Tv.
  Lukas:Oi.-digo me jogando no sofá.
  Larissa:Oi.-ela respira fundo e olha para mim.
  Lukas: Aconteceu alguma coisa?
  Larissa: Não nada.-fala ela trocando de canal.
  Lukas: Bom nos vamos ficar alguns meses na Holanda.-respiro fundo.-As crianças vão nos acompanhar, ficarei trabalhando por lá uns seis meses.
  Larissa: Como?- ela desliga a Tv e me encara.-Como eu vou trabalhar? Eu pensei que fosse viajem de férias,  e coisas do tipo, mas seis meses em um país que mal conhecemos?
   Me aproximo mais dela, mas ela se afasta.
  Lukas: Olha desculpa mas quem vai trabalhar por lá sou eu.-tento argumentar.
   Ela para de me encarar desviando seu olhar para o chão.
  Larissa:E as crianças?-ela engasga um pouco, mas ainda olhando para o chão. -Digo a escola.
   Lukas: Lá tem excelentes colégios, e você sabe disso.-aponto para ela, eu sabia que um dos primos dela se mudou para lá,  e estudou numa das escolas mais renomadas e hoje ele é um grande médico.
  Larissa: Eu sei, é que.-dizia ela tentando não me contar algo que ela estava escondendo.-Mas e o mistério?  Será que lá vamos finalmente estar livres dele?
  Lukas:Isso eu não sei, talvez sim, mas eu já disse vou jogar o jogo dele, é o que ele quer e essa é a única maneira para acabar de uma vez por todas com essa palhaçada. -me levanto do sofá. -Espero que compreenda, que isso é o meu sonho, Amsterdã, é a cidade em que eu queria morar desde minha adolescência,  e agora que estou perto disto.-olho para o teto.
  Larissa: Eu estou grávida. -ela me encara mais seu olhar volta para o chão.
   Lukas: Grávida?-um sorriso se forma em meu rosto.
  Larissa: É Lukas grávida. - ela diz cada letra da última palavra.
   Lukas:E você não está feliz? -pergunto.
   Larissa: E estou, mas estou com medo, olha isso.- ela me mostra uma mensagem.
   Um novo herdeiro? vamos ver se ele vai realmente nascer com um pai vivo.
   -?-
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  AÍ EU EM? COITADOS!
  Oi? Tudo bem? Espero que sim.
  Só quero chorar, esses são os últimos capítulos da história,  eu sei que prometi 30, mas realmente eu tenho que acabar com tudo isso de uma vez por todas.
    Nos próximos capítulos vocês veram, a última mudança da vida de Lukas, nos próximos capítulos vocês saberam quem é Mistério,  e por que dessa sede por vingança.
   Prometo um final surpreendente e chocante, não só com a descoberta do Mistério,  teremos uma morte, não qualquer morte mais uma que vai nos chocar muito, eu lamento por isso mais vai ser necessário.
   Estou pensando em um final alternativo, daí eu vou ver certinho e comento com vcs depois, daí vcs escolhem qual querem que vai ao ar.
  Bjks my little princess and prince.

 
 

A Procura De Um SonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora