Garotos inteligentes não morrem cedo

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Pela manhã me deparo com Larissa ainda na cama, o relógio marca 9h em ponto, o que me chama a minha atenção já que a essa altura do dia era para ela estar no consultório.
Lukas: Ei!- sacudi ela na tentativa de acorda-la.- Você não acha que está muito tarde para estar aqui em casa?.
Observo atentamente ela virar o corpo em minha direção, já que ela estava de costas para mim, seus olhos com um pouco de remela, piscam tentando cair em si, mas logo ela volta a se virar e dormir pedindo-me para deixa-la em paz. Nesse momento queria rir já que a situação foi bem engraçada.
Então me levanto vou até o banheiro, me olho no espelho, meus olhos estavam com olheiras e meu cabelo estava todo bagunçado. Escovo os dentes e penteio meu cabelo. Nunca fui o tipo de cara vaidoso, nem mesmo desleixado, eu diria que, talvez, apenas gosto de me cuidar.
Com um pouco de dificuldade desço as escadas que não era muito grande, mas que para meu estado foi uma eternidade. Tudo se encontrava no mais límpido silêncio, em minha cabeça pensava que meu pai estaria ali. Ele ama levantar cedo e preparar café da manhã, depois de sua aposentadoria isso se tornou um habito pra lá de bom, já que ele, além de um ótimo engenheiro, também cozinha.
Vou até a geladeira observo alguns potes de iorgutes e leite. Pego um e vou até a bancada onde havia uma cadeira que me sentei.
Minha cozinha era um estilo americana, mas grande e espaçosa como as de filme, eu queria ela assim toda branca, com preto e cinza, uma ótima combinação. Eu pensei nos móveis que colocaria ali em tudo, por isso à considero melhor parte da casa.
Ouço um barulho vindo da escada.
Larissa: Quem mandou o senhor descer sozinho aqui pra baixo? -falou ela com uma cara de brava, mas ela não parecia estar brincando .
Lukas: Como? Agora eu não posso transitar na minha própria casa?-falo sorrindo.
Ela vem até a mim e puxa uma cadeira. Ela não estava muito bonita, parecia que tinha cabado de levar um susto, seu cabelo nem parecia o mesmo.
Lukas:Mor, vai lavar o rosto.-falei sem pensar.
Quando ela percebe que nem havia se arrumado, por que provavelmente tinha saido correndo do quarto, dá um gritinho e sai tranquilamente.
Foi a cena mais boba que já vivenciei, meu celular toca.
Lukas: Alô?-atendo.
Ana: senhor, tenho uma boa notícia, o senhor pode ir para a reunião com o proprietário interessado em um de seus projetos no próximo mês.-fala.
Lukas: Como conseguiu isso?-pergundo curioso.
Ana:O seu Arthur é um homem bom.-sorri.
Lukas: Arthur?
Ana: Sim, ele o comprador, ele disse que espera sua recuperação para a reunião. Eu liguei pra ele e disse que aceitaria esperar, mas o inusitado é que eu nem precisei falar com ele sobre seu acidente ele disse que sabia do ocorrido.-disse ele num tom de dúvida.
Despedi-me e fiquei pensando, como ele sabia que eu o engenheiro, sofreu um acidente. Meu coração meio que acelerou e tive minhas dúvidas e teorias mais logo tratei de tira-las da mente.
Larissa: Quem era ao telefone? -perguntou. Ela estava usando seu jaleco, provavelmente iria trabalhar.
Lukas:Ana.-soltei.
Larissa: Ata mais você não vai para o escritório nem a pau.-ordenou.
Lukas: E quem disse que eu vou?-reclamei.
Ela me olha com a sobrancelhas arqueadas, ela queria me dizer alguma coisa, mas simplesmente saiu e foi trabalhar. Estou sozinho!
Vou para a sala e me deito no sofá, tiro um bom cochilo até o almoço, acordo, na verdade, por que meu pai chega fazendo barulho.
Pai: Ei! grandão, Levanta.-diz ele me balançando.
Lukas:Que foi?- reclamo.
Ele sai e eu tento me levantar ainda desorientado, então vou até a cozinha onde meu pai se encontrava.
Lukas: O que teremos para o almoço? -sorrio.
Pai:Lasanha.-fala.-Você gosta?-sorri com ironia.
Lukas:É calro né? Você sabe o quanto eu gosto de lasanha. -falo. Sento-me na cadeira da bancada virado para ele.
Ele começa a preparar o tempero para a carne moída em silêncio, ele parecia bem concentrado. Nunca entedi com ele superou a morte de mamãe, eu superei, mas em partes. Pois eu sabia que eu fui o culpado e o remorso nunca me abandonou desde então.
Passei anos sem receber mensagens do Mistério, o que me parecia um alívio, mas eu ainda sabia que de, alguma forma, ele me vigiava. Eu me sinto perto de saber sobre ele, de alguma forma eu sentia que logo eu iria saber.
Pai:Tenho algumas caixas em casa.-diz ele quebrando o silêncio. Eu não entedi o que ele disse mais soou como uma pergunta. -Eram de sua mãe. Tem fotos, papéis, e outras coisas.-diz ele ainda de costas. -Eu iria da-las, se você quiser alguma coisa eu posso te dar.
Lukas:Claro que eu quero, tem como o senhor me mandar, algum dia? Não sei?-pergunto.
Pai:Claro.-fala ele colocando a assadeira no forno.
Ele limpa suas mãos no guardanapo que estava em seu ombro.
A porta da sala se abra e Pedro aparece com um sorriso estampado no rosto.
Pedro: Que cheiro bom é esse.-diz
Pai:Lasanha.-fala sério.
Pedro: Sabe vovô fiquei sabendo de uma coisa.-diz ele se aproximando.
Meu pai olha sem enteder e responde com um "o que?" Que mal saiu de sua boca.
Pedro:Vamos para a Holanda.-grita.
Lukas: O que? Quem te disse isso garoto?-pergunto engasgado com minha saliva.
Pedro:Ué. Ana mandou avisar para você, e eu quero ir.
Lukas: É uma viagem a negócios não para férias. -tento convence-lo.
Pedro: Poderiamos aproveitar e tirar férias, simples assim.-dispara.
Lukas: Não é simples assim não meu filho.
Queria esconder de alguma forma o mistério, de alguma forma tentar protege-lo.
Pedro: Nossa pai, o que custa levar a gente?
Minha vida.
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Terminamos por Hoje.
Oi tudo bem? Espero que sim.
Comigo esta tudo ótimo.
Não esquece de comentar e deixar um gostei aí que me ajuda muito.
Hj não vai ter partes do próximo capítulo.
Bjks amo vcs!

A Procura De Um SonhoOnde histórias criam vida. Descubra agora