Capitulo 9

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Matheus on

Terese: O que se passa amor?

Matheus: Terese eu já disse que não é nada. O Henry e eu não somos amigos e ponto não vamos falar mais disso ok?

Terese: Como queiras.

Chegámos a casa, eu não queria contar à Terese a história do Henry... Não sei porquê...mas acho que ela ainda não está pronta para a ouvir.
Abrimos a porta e subimos para o meu quarto.
A minha mãe não sabia que eu namorava com a Terese mas de certeza que vai ficar feliz.
Os pais da Marta vão voltar amanhã para Portugal e já estavam a dormir.

Terese: Matheus posso dormir contigo hoje, é que não quero acordar a Marta.

Matheus: Desculpas... Claro que podes nem precisas de perguntar.
Sorri.

Marta on

Ouvi a Terese e o Matheus chegar. Não conseguia dormir mesmo que quisesse. Dava voltas e voltas na cama a pensar em tudo o que aconteceu hoje e como é que vai ser da próxima vez que o vir.

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Acordei e parecia que só tinha dormido duas horas, levantei-me com cuidado. Fui até à casa-de-banho e levantei a camisola para ver como estava o golpe. Ainda doía então não tirei o penso.

Terese: Bom dia.
Ela entrou pela casa-se-banho a dentro e eu baixei rapidamente a camisola.

Marta: Ah.... Bom dia.

Terese: Marta o que é que te aconteceu?
Ela perguntou preocupada.

Marta: Nada isto foi só....
O que é que eu podia inventar para um corte na barriga, ela vai perceber por isso mais vale contar.

Terese: Estou á espera....

Marta: Ok ganhas-te.
Contei-lhe tudo menos a parte do Thomás, inventei que tinha aparecido um homem que me ajudou... Não me queria lembrar que ele me tinha ajudado, não me queria lembrar dele. Ela ia-se passando comigo por não ter ido logo ao hospital.

Tesere: Desculpa...a culpa disto é toda minha eu não te devia ter deixado vir sozinha.

Marta: Terese como é óbvio a culpa não foi tua, não foi de ninguém ok? Só te peço para não contares a ninguém nem ao Matheus... Isto fica entre nós ok?

Terese: ta....

Marta: Vá agora vamo-nos despedir dos meus pais.

Descemos as escadas e eles estavam a despedir-se da minha tia e do Matheus.
Despedi-me deles e a tia Rose foi levá-los ao aeroporto. Ficamos os três em casa.

Marta: Bem o que pensam fazer hoje?

Matheus: Temos um piscina e telemóvel por isso vou convidar uns amigos e temos o dia feito pode ser?

Terese: Ya por mim sim.

Marta: Ya ainda não fomos á piscina desde que aqui chegámos.

Matheus on

Peguei no telemóvel e liguei ao Jack a perguntar se podia vir. Depois ao Louis, mas ele disse que tinha qualquer coisa para fazer e que não podia. Pedi a Terese para ligar à Zoey e eu ligava ao Tiago e à Mariah.
O Jack e a Zoey traziam as bebidas e o Tiago e a Mariah disseram que traziam uns amigos. Pedimos pizas e começamos a preparar as coisas até eles chegarem.
As meninas subiram para irem vestir o bikini e eu fiquei à espera das pizas.

Marta on

Marta: Terese eu não posso ir à piscina nem vestir o bikini todos vão notar.

Terese: Calma eu já pensei em tudo. Toma este trikini que eu trouxe e veste uns calções assim ninguém vai reparar.

Marta: Obrigada amiga.

Terese: Sempre aqui.
Ela fez um gesto cómico e rimos as duas.

Vestimo-nos e ouvimos a campainha e de seguida a porta a fechar.
Descemos.

Terese: O que é que falta?

Matheus: É só por as pizas na mesa do jardim e pronto.

Terese: Ok então vai te vestir que nós acabamos.

Ouvimos a campainha.

Marta: Eu vou.

Abri a porta e vi um miúdo loiro de olhos verdes. Era mais alto que eu. Sorriu mostrando as suas convinhas, sorri também.

x: Olá, chamo-me Martim.

Marta: Sou a Marta. Entra.

O Matheus veio ter com ele.

Matheus: Então puto como é que estás?!

Martim: Vou indo, o Tiago disse-me que ias dar uma festa e que não podia faltar.

Eles riram. Eu estava ali parada a olhar.

Terese: Então amiga queres um babete?
Ela gozou.

Marta: Não estou bem.
Gozei também.

Matheus: Martim está é a minha namorada Terese.

A Terese acenou com a mão apoiando a outra na cintura.

Matheus: E estas é a minha prima Marta. Meninas o Martim é um amigo que conheço desde o colégio.

E a pouco e pouco ia chegando mais gente.
Fui a porta pela milésima vez hoje e ia ficando sem ar.

Marta: Thomás!

Thomás: É... Não esperava tanto entusiasmo.

Não respondi. E lá voltou ele... O Thomás que eu conheço egocêntrico e estúpido.

Thomás: Calma... Eu estava a brincar. Vim saber se já estás melhor.

Empurrei-o para fora de casa.

Marta: Não vamos falar disso aqui.

Thomás: O que!? Tu tens um golpe de todo o tamanho na barriga e esperas que ninguém note?

Marta: Olha cala-te ta!

Thomás: Como queiras...

Marta: Ainda me dói um pouco mas já está melhor. E é melhor ninguém saber, porque ao contrário de ti não gosto de ser o centro das atenções.

Thomás: Tu gostas assim.
Ele sorriu.

Marta: Ohh claro. É que não fazes de todo o meu género não me incomodas minimamente.

Thomás: Aí é?! Tens a certeza?

Marta: Tenho.

Thomás: Ok então não te importas que vá aquela festa?

Marta: Nop.

Espera o que? Ele não pode ir á festa. Marta isto não é não pensar nele, que irritante!

Thomás: Muito bem.

Ele começou a caminhar para dentro de casa e eu seguiu.

O último pôr-do-solOnde histórias criam vida. Descubra agora