Capitulo 4

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Terese on

Subi as escadas e fui bater na porta do Matheus.
Bati a primeira vez mas nem sinal dele.
Terese: Matheus, abre sou eu a Terese.
Matheus: O que foi?
Terese: Precisamos de falar.
Matheus: Eu não tenho nada para falar contigo.
Terese: Como queiras estou farta! Gritei.
Fui para o meu quarto e deitei-me na cama.

Marta on

Olhei para a cama da Terese e ela estava lá. Nem tinha reparado que ela tinha entrado.
Marta: Então como e que correu a conversa.
Terese: Não correu. Ele não quis falar comigo.
Vi que ela estava a ficar irritada então não toquei mais no assunto. Adormeci.

Matheus on

Acordei, peguei no telemóvel e vi que eram duas da manhã. Levantei-me e desci as escadas até á cozinha. Peguei num copo de leite e sentei-me na mesa a olhar para a janela.

Terese on

Levantei-me e como não tinha sono decidi ir até a cozinha beber um pouco de água.
Desci as escadas e entrei na cozinha, reparei que estava alguém sentado na mesa do fundo. Aproximei-me e reparei que era o Matheus.
Ele reparou em mim e virou-se rapidamente.
Ele levanta-se e passa por mim, agarro o braço dele e ele olha para mim. Olhei-o nos olhos.
Terese: Matheus... Porque é que andas a fugir de mim?
Matheus: Não sei do que estás a falar. Ele desviou o olhar.
Larguei-o.
Terese: Eu não percebo o que é que eu te fiz. Virei-lhe as costas.
Matheus: Terese espera. Ele agarrou-me no braço.
Eu tenho uma coisa para te dizer... Só ainda não sei bem como dizer.
Terese: Bem... Só estou de ouvidos. Encostei-me à bancada atrás de mim.
Matheus: Eu.... Não te ando a evitar. Bom... Pelo menos não despropósito, é só que assim que te vi a primeira vez achei te muito gira mas pensei que não era nada. Agora sei que és a miúda mais bonita e simpática que conheço. No outro dia queria te beijar mas nunca o iria fazer por causa de um jogo. Ele fez uma pausa para ver a minha reação e continuou. Terese eu gosto muito de ti.

Eu não sabia o que responder e então deixei-me levar. Eu colo os nossos lábios. O beijo era suave e calmo, eu não sei porque fiz isto só não me queria separar dele. E ele separa os nossos lábios.

Matheus: Terese... Eu juro que queria continuar assim para sempre mas eu já estava a ficar sem ar.

Terese: Desculpa eu não devia....
Ele cola de novo os nossos lábios dizendo para eu não estragar o momento. E pega eu mim e senta-me em cima da mesa atrás de si. Começo-me a lembrar do Duarte, mas porque é que eu não paro de pensar nele.
Saiu de cima da mesa e o Matheus fica a olhar para mim.

Terese: O que é que eu estou a fazer? O que é que nós estamos a fazer?

Matheus: Não sei, mas não me importo. Ele aproxima-se de mim e eu recuo.

Terese: Eu não posso fazer isto. O Duarte continuava no meu pensamento.

Matheus: Não podes fazer o que? Terese eu gosto mesmo de ti. O que é que se passa.

Terese: Não é nada contigo, é só que....

Matheus: Conta-me.
Ele pede.

Terese: Não... Posso. Virei-lhe as costas.
Ele pega no meu braço e puxa-me para ele.

Matheus: Acho que me deves uma explicação Terese. Confia em mim.

Comecei a chorar. Eu não me queria magoar outra vez mas o Matheus era tão querido. Eu de certeza que não gosto dele.

Terese: Matheus eu não posso gostar de ti.

Matheus: O que? O que estás a dizer não faz sentido nenhum.
Ele abraça-me e limpa uma lágrima que descia pela minha bochecha.

O último pôr-do-solOnde histórias criam vida. Descubra agora