Perde-se a razão.

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Escrever é duelar, vence a emoção.

A folha de papel está sempre em branco.

O vocabulário morto,

O tema desconexo;

O escrever sem sentido...

A tinta suja a folha, mas limpa a alma.

Palavras se transformam em versos,

Sonetos ou simples poemas.

O formato das ideias?

Se deslumbra no papel,

E as palavras nos levam até um, dois, três (...)

Pequenos pedaços do céu...

Escrita moderada, palavras afiadas!

O cenário, um porto-seguro, desconhecido;

Que nos transporta ao perigo,

Mas igualmente nos faz suspirar.

Nos faz suspirar...

Folhas tristes, folhas vazias.

Folhas amargas, folhas amadas,

Folhas encantadas...

Folhas que servem de rascunho para a inquietação da alma.

Ganha-se emoção, perdendo um punhado tanto da razão.

Razão de quê?


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