Falo de amores,
Escrevo sobre dores;
E tento rimar as mazelas da vida.
Em poesia, tudo fica mais bonito - o "eu" lírico dança sem parceiro, se auto conduzindo.
Não sei nada sobre métrica,
Não faço questão de fazer sentido...Quero fazer um estardalhaço, é verdade. Não minto.
Minhas palavras são vulgares, minhas rimas; oportunistas.
Meus poemas vêm do acaso que me guia no seguir da vida.Falo de amores que nunca vivi e de dores que nunca senti doer, mas o remorso está aqui
Me lembrando que preciso escrever.
Eu quero um estardalhaço! De emoções...
Eu quero coagir o meu leitor, puxá-lo para mim e fazê-lo entender,
As coisas que eu não sei porque insistem em acontecer.
Que o meu poema seja um abismo,
E nele você caia, assim
Assim sem resguardos,
Eu te guardo.Falo de amores, ocultando o meu penar.
Meu poema é entretenimento de almas inquietas,
Desinteressadas.
Meu poema é alento para aqueles que ficam perambulando pela madrugada...
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Poemas Desmedidos
PoetryVês? Sem medida criou o extraordinário, ordinário, que encanta almas em busca do próprio relicário. Pra quê medir? Se vai ultrapassar. Transbordar. Deixa a escrita fluir, menina; Deixa fluir e no final cê vê no que dá, afinal... São apenas Poemas...