Eis que encontro-me em tormenta, inquieta, o pôr-do-sol perdeu o encanto desde que você se foi.
Então pergunto-me, por que chegaste com um belo sorriso e fala mansa se não tinhas a intenção de ficar?
Gostaria que ficasse.
Da pele tua, sinto saudades.
As memórias deixando-me à beira da insanidade e seu cheiro nos cômodos são um lembrete cruel de que passou por aqui, e se foi...
Dos teus beijos, sinto saudades.
Meu coração golpeia o peito fortemente, o miocárdio ordinário faz-se presente para incitar a dor.
Eu pensava saber os pormenores do amor,
Eu pensava saber amar na medida...
Medida de quê?
Eis que encontro-me em tormenta, inquieta, juntando os cacos enquanto tento entender.
Ascendo um cigarro, cada trago é um suspiro;
E cada suspiro chama pelo teu nome...
Mesmo sem dizer.
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Poemas Desmedidos
PoetryVês? Sem medida criou o extraordinário, ordinário, que encanta almas em busca do próprio relicário. Pra quê medir? Se vai ultrapassar. Transbordar. Deixa a escrita fluir, menina; Deixa fluir e no final cê vê no que dá, afinal... São apenas Poemas...