Rasga-se no véu da vida, tudo aquilo que outrora teci.
Em tecelagem sutil, minha alma construí.
Sem adornos ou porquês, sempre foi assim;
E agora por puro receio, objetos obtusos tornam-se atrativos.
Já quis o bem, já quis o mal.
Por vezes não me reconheci.
À procura da felicidade, observei tudo ruir. E ruiu.
Meu mundo desabou e a tecelagem se perdeu.
Linhas do destino, emaranhadas e sádicas, rindo de mim. Tênues.
A tecelã chora,
Observando o traje que nunca mais poderá vestir...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poemas Desmedidos
PoetryVês? Sem medida criou o extraordinário, ordinário, que encanta almas em busca do próprio relicário. Pra quê medir? Se vai ultrapassar. Transbordar. Deixa a escrita fluir, menina; Deixa fluir e no final cê vê no que dá, afinal... São apenas Poemas...