Foi-se,
Como água doce, corrente.
E não olhou para trás,
Entre as pedras, surpresas;
Musgo e ferrugem, com leves notas de avelã.
Papel timbrado, perdido ao acaso.
Dançando com o vento, sem saber voar.
Foi-se,
Como água doce, corrente.
E não olhou para trás;
Sem espelhos, reflexo ou medo.
Apenas foi-se com a certeza de não querer mais...
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Poemas Desmedidos
PoetryVês? Sem medida criou o extraordinário, ordinário, que encanta almas em busca do próprio relicário. Pra quê medir? Se vai ultrapassar. Transbordar. Deixa a escrita fluir, menina; Deixa fluir e no final cê vê no que dá, afinal... São apenas Poemas...