Não me venha com o seu cinismo; doce.
Ouça a batida,
Sinta o atrito,
E viva esse esplendor tão próprio de nós dois.
Tóxico, eu sei.
Qual é o seu prognóstico?Não me venha com o seu cinismo; doce.
Sinta a batida nos conduzindo... O ritmo.
A balada está quase no fim.
Abalada ficarei, por aqui, sem você.
Meu doce.
Qual é o seu prognóstico?
Eu só quero uma intoxicação de amor,
Algo para me lembrar quando dividir meu sorriso com as rugas,
Algo para me lembrar nossas danças sob a chuva; doce.
Qualquer coisa para me lembrar de viver.
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Poemas Desmedidos
PoetryVês? Sem medida criou o extraordinário, ordinário, que encanta almas em busca do próprio relicário. Pra quê medir? Se vai ultrapassar. Transbordar. Deixa a escrita fluir, menina; Deixa fluir e no final cê vê no que dá, afinal... São apenas Poemas...