CAPÍTULO 06
O sol já havia nascido e Harper não havia pregado o olho um minuto sequer, ainda estava na instalação da cobaia 001 tendo uma vídeo aula de como tratá- los e aplicar as inúmeras doses de drogas que testavam neles diariamente. Estava trêmula e com dores de cabeça infernais, tudo o que ela mais queria era uma xícara de café bem forte e botar toda aquela instalação de doentes na cadeia por estar fazendo experiências em supostos o seres humanos.
A pergunta que a estava deixando desestabilizada era o porque de seu pai ter lhe colocado naquele inferno juntamente com ele, afinal a mesma nem sequer sabia alguma coisa relacionada aquilo e jamais em toda sua vida pensou em ter a carreira de cientista. Estava com o habitual uniforme de cientista, os cabelos loiros presos em um coque desajeitado e a saia preta colada que ia até acima dos joelhos.— Que ótimo, agora me visto como eles.— deu um risinho de escárnio por ver que agora só faltava o diploma para que entrasse mesmo no papel.
— Logo você se acostuma.— uma garota ruiva senta ao seu lado e olha para à vídeo aula com cara de aborrecida.
— Espero que não.— afinal como ela poderia se acostumar a cuidar e até mesmo fazer experiências com os da sua própria espécie.
— Sou a Dra.Lorenz sua nova assistente. — a garota lhe estende a mão em comprimento e Harper fica sem reação alguma.
— Isso é um erro,não sou formada para ter assistentes. — ignorando totalmente a mão da garota estendida se levanta em um pulo.
— Depois que a vídeo aula acabar vão lhe dar uma cobaia para que faça a aula na prática. — Dra.Lorenz levanta e para em sua frente.
— Como é?.— ela não queria estar ouvindo aquilo. Não queria ser um monstro como seu pai.
— Se passar eles te darão uma assistente, no caso eu e talvez até um diploma.— Harper não sabia o que pensar diante daquilo.
— O governo tem algo à haver com isso?.— essa era a questão que não queria calar.
— Entenda Harper o governo tem tudo a haver com isso. Eles é quem mandam fazer a sujeira toda e nós a limpamos.— sentou se dissolada na poltrona e olhou para o telão onde mostrava um homem fazendo experiências em um garoto de pouco mais de quinze anos.
— Isso não está acontecendo comigo.— lamentou- se.
— O governo não liga se você tem um diploma. Eles não precisam de pessoas experientes para fazerem algo sujo como isso.— Dra.Lorenz sentou se ao seu lado e pegou em suas mãos.
— Eles preferem ameaçar aqueles que tem tudo à perder.— agora tudo fazia sentido. Pra que colocar alguém formado na área se podia pegar alguém de foram ensinar de sua maneira as coisas e ainda por cima ameaçar.
— Eles não pagam nada por nós, pessoas formadas na área tendem a ser caras. Pois tem que exercer a profissão, como nós não a temos não damos gastos. — seus olhos queimavam por conta das lágrimas contidas.
— E se eu falhar e acabar matando uma cobaia?.— tudo o que menos queria era mata- los com sua inexperiência.
— Preste atenção nas vídeos aulas e nada de grave lhe acontecerá. Preciso ir até mais, boa sorte.— Dra.Lorenz deixa a sala e Harper suspira forte pegando um bloco de notas e anotando tudo de importante para dar certo a sua primeira experiência.
(...)
O sol já estava se pondo quando a porta da sala onde estava à horas foi aberta e um cientista entrou.
— Creio que já foi tempo suficiente para que aprendesse a fazer experiências Dra.Balcke. Quero que me acompanhe até uma das salas onde irá colocar a aila em prática. — limitou- se a levantar e o seguiu porta a fora até a sala de experiências.
Chegando lá viu se estática no meio da sala de experiências quando viu a cobaia 001 amarrada e amordaçada a uma maca de titânio. Ele era o alfa a peça principal das experiências que eles realizavam ali e o estavam dando de mão beijada para ela e sua falta de experiência.
— Vocês estão me dando a peça principal do PW?.— olhou para o cientista que observava tudo quieto.
— Confiamos em você Dra.Balcke não nos decepcione. Agora vamos dar início ao procedimento. — tudo estava pior que antes o homem que havia cuidado e deixado tocar suas pernas estava agora com a vida em suas mãos.
Devidamente vestida para o procedimento se posicionou do lado do cientista.
— Dêem a injeção para que acorde,quero ele bem lúcido.— o cientista havia mandado e assim ela fez aplicando a injeção no soro da cobaia.
Logo se viu de olhos bem abertos, ele olhava diretamente para ela. Harper checou os batimentos cardíacos e a atividade cerebral, vendo que tudo estava correto fez um sinal de positivo para o cientista.— Ótimo, aplique isso direto no coração. — lhe entregou uma seringa com um líquido viscoso azul petróleo.
— O que é isso?.— havia bastante na seringa coisa que deixou Harper com medo.
— Isso matará o que resta de DNA humano né. Agora ande logo com isso.— com as mãos trêmulas posicionou em cima do coração da cobaia.
— Me desculpa. — olhou fundo em seus olhos vermelhos e injetou a agulha .
O alfa começou a se contorcer e urrar de dor, Harper se afastou rapidamente ao ver o que estado que estava, seus olhos rolavam e a cabeça não parava de ir de um lado para o outro. Tentou segurar o choro mais foi impossível, o que ela estava causando nele doía mais nela do que em qualquer outra pessoa. Os batimentos cardíacos zeraram e o mundo de Harper desabou, ele o havia matado e agora iria morrer também.
— Poxa que pena, pensei que daria certo. Sinto muito Dra.Balcke.— não estava acreditando no que seus olhos estavam vendo.
— Não, isso não acabou. — olhando para os monitores viu uma pequena atividade cerebral. Buscando no armário viu ali uma injeção de adrenalina, sem se importar com o cientista voltou para perto da cobaia e aplicou direto no coração. O resultado foi imediato ele voltou.
— Meus parabéns Dra.Balcke,isso foi incrível.— havia visto na vídeo aula que adrenalina costuma a fazer o sistema nervoso deles bombarem até que voltem ao seu estado normal.
Sentou no chão ao lado da maca e limpou o suor que escorria em sua testa.
— Agora vamos ao que realmente interessa. Pegue o líquido que está dentro daquela maleta com cuidado e o traga para mim.— sem questionar levantou-se e pegou o líquido que estava dentro da maleta.
Lendo em seu paletó viu que o cientista se chamava Lex,iria decorar o nome de cada um ali para depois botar na cadeia um por um. Dr.Lex pegou uma enorme seringa e colocou todo o conteúdo lá, se aproximou da cobaia e aplicou direto na veia do braço.
Um calafrio subiu pela espinha de Harper e novamente viu o homem urrar de dor, as veias do seu corpo estavam ficando pretas e pareciam que iam explodir as amarras estavam ficando desgastadas e se romperiam logo logo. Ele se inclinava contra a mesa e gritava cada vez mais.A porta se abriu e vários homens entraram armados, tiraram Harper e Lex de lá as presas. Trancaram à porta os deixando no corredor no lado de fora.Barulhos de tiros e coisas se quebrando foram ouvidas e por último um uivo ensurdecedor que fez Harper ficar horrizada.
— Agora ele é um animal completo.— Lex sorriu com orgulho e saiu deixando- a sem chão.
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OLÁ MEUS AMORES
COMO VCS LERAM AGORA QUE A CASA VAI CAIR, VIM POR MEIO DESTA NOTA AVISAR QUE O PRÓXIMO CAPÍTULO VAI DEMORAR UM POUCO.
POIS EU QUERO FAZER UNS CAPÍTULOS COM MAIS CALMA E MELHORADOS JA QUE A POHA TODA FICOU SÉRIA AGORA NO LIVRO.
QUERO QUE VCS AJUDEM A DIVULGAR O LIVRO E VOTAR BASTANTE PARA QUE A HISTÓRIA FIQUE CONHECIDA.MUITOOOOO OBRIGADA PELOS QUASE 2K DE LEITURAS ENTÃO POUCO TEMPO. AMO VCS DEMAIS!!!!!
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PROJETO WEREWOLF
WerewolfOs pesquisadores buscavam explorar novos horizontes científicos, investigando uma das lendas ainda não completamente comprovadas, utilizando bebês recém-nascidos no âmbito do Projeto Werewolf. No entanto, além do escopo de validar uma lenda, surgira...