Capítulo 21

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CAPÍTULO 21

Todos olhavam para o casal à espera de alguma explicação plausível,Tomás olhava para Harper e o alfa que interesse estampado no rosto.

— Porque nos olha assim?.— Harper interrompeu o silêncio agoniante.

— Você e ele parecem ter um tipo de atração um pelo outro. Isso pode ser bom e muito ruim ao mesmo tempo. — o alfa estava pensativo mas absorveu as palavras do homem.

— O que quer dizer com isso.— exigiu como um bom líder que era.

— Se procriarem irão dar o que tanto os chefões almejam. Será o primeiro lobisomem original da face da terra sem intervenção humana.— o coração de Harper se apertou.

— Não se preocupe com isso, não irá acontecer. Agora explique sua relação com aquele maldito lugar.— o alfa e sua rigidez fez Harper engolir o choro e ser forte. Ele deixou muito claro na frente de todos que ela não era nada para ele.

— Era um dos cientistas do PW, porém meu trabalho era por meio de viagens e pesquisas achar o animal chamado Lúpus.
No começo não foi fácil acha- lo, mas um pelo dia na Transilvânia eu o achei e com muito custo o trouxe para cá, era um animal muito selvagem, a pelagem negra e os incríveis olhos vermelhos deixavam- o com um ar bestial. Chegando aqui os sedamos, tínhamos certeza que estava dormindo, fui fazer uns exames gerais e quando me aproximei ele me atacou. Depois de largar meu braço ele morreu, logo em seguida correram comigo para tirar sangue e começar os testes. Fizeram de tudo comigo, até que um dia não aguentei e fingi um falsa morte. Me largaram a beira da estrada fraco e muito machucado, Judith me achou.—sorriu para mulher e beijo sua mão.

— Você sabia que os testes era em bebês recém nascidos?.— cobaia 002 perguntou.

— Sim, nenhum de nós gostávamos do que estávamos fazendo. Mas era isso ou iriamos morrer.— conclui.

— Como você parece tão humano?— Harper sempre observadora perguntou.

— As lentes de contato e a calma de Judith em me ensinar a ser mais humano me ajudou. Afinal antes eu já era um.— sorriu amarelo.

Um choro de bebê foi ouvido e Harper olhou curiosa para o casal.

— Com licença, Jared acordou.— a mulher sorriu grande e ela sentiu inveja.

— Posso ir com você?.— perguntou apreensiva.

— Claro, venha vamos.— pegou Harper pelo braço e subiram escada a cima.

Entraram em um quarto de bebê em tons de azul e branco, havia brinquedos e fotos para todos os lados. Havia um menino dentro do berço que chorava e levantava as mãozinhas para ser pego por Judith.

— Olá meu amor, está com fome.— Judith pegou Jared nos braços e se sentou em uma cadeira, retirou o seio para fora e começou a dar de mamar.

Harper estava triste por saber que um de seus sonhos não poderia se realizar por conta do que ela havia se tornado agora. Não gostaria de ver seu filho nas mãos de cientistas loucos.

— Quando engravidei não acreditei que havia um bebê quase humano em meu ventre. Fiquei com medo de trazer ele ao mundo, mas quando vi os olhos de Tomás nele, mudei completamente de ideia. Filhos são bênçãos que devemos amar, quer segurá-lo?.— Judith olhava para uma Harper petrificada.

Vendo que ela estava sem reação ajeitou o seio no lugar e levantou com Jared, se aproximou dela e ajeitou seus braços com cuidado para segura-lo com segurança. Harper olhou o bebê e deu um largo sorriso, ele era tão lindo e gracioso. Seria magnifico ter alguém com sua cara,alguém que havia carregado em seu ventre. As lágrimas começaram a chegar.

— Desculpa.— entregou o bebê para Judith e saiu porta fora, desceu as escadas correndo e saiu para fora correndo entrando na floresta e sumindo na escuridão.

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TADINHA DA HARPER :(

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