PROJETO WEREWOLF

Capítulo 25

CAPÍTULO 25

Já havia amanhecido à horas e os dois já haviam andado vários quilômetros sem dizer uma palavra se quer para o outro. As coisas estavam difíceis para ambos os dois e nenhum queria perder tempo discutindo por meras coisas. Os apenas se olharam quando ouviram barulho de carros passando na Estrada.
Harper apressou os passos e parou a beira da estrada que apenas passava poucos carros. O alfa parou ao seu lado com o pensamento meio distante. Sem se importar com o que realmente estava fazendo ela parou no meio da estrada bem na hora que um carro de luxo estava indo em sua direção. A parada foi brusca e barulhenta, o alfa correu em direção a Harper que não havia movido um músculo se quer. Tudo o que ela mais queria era ir para sua casa e passar o dia tomando café e vendo suas séries.

- O que você pensa que está fazendo.- o alfa agarrou seu braço e puxou com força contra seu peito enorme.

- Me deixa em paz.- puxou seu braço de suas mãos fortes.

A porta do carro de luxo foi aberta e uma homem muito charmoso e já de idade desceu.

- Está tudo bem com você moça, se machucou?.- ele não havia se aproximado tão pouco tirou os olhos de Harper parecia conhece-la.

-Precisamos sair logo daqui.- o alfa interrompeu.

- Seus olhos são vermelhos, isso não é possível. Finalmente te achei.- o homem quis se aproximar às presas do alfa mas o mesmo o parou.

- Droga Harper, corra.- a loira estava prestes a correr.

- Estive procurando por vocês à dias. Finalmente te achei meu filho.- Harper arregalou os olhos e o alfa suspirou forte.

- O senhor é louco.- estavam prestes a entrar na floresta quando o mesmo homem os interrompeu.

- Há vários helicópteros rondando e soldados por todos os cantos. Venham comigo e os levarei para um lugar seguro.- os dois sem opção alguma seguiram o homem até o carro.

O homem estava saltitante e o sorriso no rosto não escondia a felicidade em saber que depois de tantos anos finalmente havia encontrado seu filho que havia sido roubado assim que nascerá. Talvez ele o perdoe ou não, afinal ele havia feito parte do inferno que seu filho passou nas mãos dos chefões.

(...)

Depois de uma hora de viagem o carro de luxo parou em frente a mansão de luxo. Ambos desceram do carro e seguiram para dentro da mansão. Os dois analisaram a casa por dentro e se sentiram envergonhados por estarem sujos e maltrapilhos.

- Sentem- se irei chamar minha esposa.- os dois olharam para o sofá de luxo na cor creme e se sentaram.

Alguns minutos depois o homem voltou com uma mulher linda ja de idade também. Harper sentiu seu sangue gelar assim que notou a semelhança dela com o alfa.

- Kaairon.- a mulher correu e abraçou o alfa chorando. Ele não evitou o abraço. Porém estava petrificado.

- Eu me chamo Bernard e está é Cristh sua mãe.- o alfa a empurrou e se levantou do sofá bravo.

- Quero que me expliquem o que estava havendo aqui. Antes que eu decida arrancar as coisas da minha maneira.- rosnou furioso.

- Querido.- Cristh assentiu com a cabeça. Os dois se sentaram no outro sofá.

- Assim que levaram Kaairon de nós assim que nasceu, prometi a mim mesmo que jamais iria descansar até que o achasse. Quando o achei ele ja tinha sete anos e já estava com seu dna genético mais que modificado. Foi por meio de seu pai Harper que eu o achei. Naquela época fiz de tudo para pelo menos ficar um patamar abaixo dos chefões e consegui, virei o braço direito de um deles. Mais ainda não me dava o direito de entrar nas instalações. Todas as minhas tentativas foram falhas até o dia que Kaairon deu seu jeito. Hoje sou um dos homens mais poderosos e influentes do mundo. Uma ligação e tudo caí, estava apenas esperando que estivessem à salvos e agora ja posso por meus planos em prática.- aquilo tudo era tão surreal para Harper que ela mais acreditará no que ouvirá.

- Pode destruir os chefões?.- ela perguntou sem exitar.

- Amanhã mesmo tudo aquilo irá para o espaço. Instalei câmeras e bombas em todas as sedes deles.- o alfa permanecia quieto.

- Poderia ter nos achados antes e teria evitado a morte dos meus irmãos.- saiu porta à fora.

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