II - Imperium

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Bem esse capítulo vai ser diferente do que vocês imaginavam, e temos uma música nele também!

Daughters - John Mayer (amorzin).

Também queremos agradecer a todas as visualizações e curtidas, obrigada mesmo por nos dar essa chance! Esperamos que prossigam gostando da estória!

NOTA IMPORTANTE: Gostaria de avisa-los que por causa das novas diretrizes do Wattpad, as idades das personagens foram alteradas para 18/19 anos. Isso corrobora para alguns erros na cronologia da história, mas infelizmente eu não tenho tempo pra pensar a história toda, uma vez que ela tinha sido imaginada para aquelas respectivas idades. Enfim, apenas avisando pra vocês relevem o máximo possível da idade delas é isso!

Agora parando de papo, vamos ao capítulo.

***

04 de setembro, 2006. Miami – Flórida (EUA)

Controle.

Para muitos essa palavra é sinônimo de poder. Para outros, um estado em que a pessoa chega dentro de sua mente. Um efeito de plenitude e êxtase. Mas o que significa de fato a palavra controle? Ferramenta para o sucesso? Felicidade ou satisfação pessoal?

Bem, o controle é sim uma ferramenta para a vida do homem. Não importa idade, raça, gênero. Todos queremos o controle de nossas ações, e até mesmo das vidas de outras pessoas. A busca por tal sensação pode ser catastrófica. Gerar guerras, brigas, destruição, porém a principal consequência é a perdição. Durante a caminhada chamada vida, a pessoa se perde. Começa a existir em um planeta e esquece de viver. Ela se torna oca, sem princípios e sonhos fazendo com que a felicidade se extinguir assim como a plenitude.

Em outras palavras, é quando a pessoa morre, mas continua respirando.

No entanto, o controle não é um todo ruim. Ele é importante até um certo ponto já que precisamos buscar sempre algo mais em nossas vidas. Importante, mas em excesso se torna desnecessário. Na verdade, tudo em excesso faz mal e portanto, o controle não seria diferente.

Lauren sabia disso. Sempre soube e por isso, sua busca pelo aclamado controle era pequena. Ela queria alcançar suas metas como cursar uma boa faculdade e enfim, tornar-se médica. Assim que alcançasse, deixaria seus instintos guiá-la nas demais trajetórias, porém a jovem continuava humana e não me entenda mal, mas nossa espécie é falha. Ela cai diversas vezes para se erguer e talvez, só talvez, rumar para o caminho certo. Já diziam os antigos: Feliz o homem que olhar para frente e ajustar seu caminho conforme a necessidade.

Apesar de tantos conselhos, a morena de olhos verdes ainda era humana. Buscava a independência como todos os jovens de 19 anos e também em ter algumas cordas de sua vida em mãos para que não se perdesse. Um pequeno objetivo. Controlar o último ano do colégio e depois, seguir.

Apenas seguir.

Porém, sabemos que o destino adora brincar conosco. Tirar o famoso controle de nossas vidas. Deixar-nos cair em queda livre até alcançarmos o poço ou algo do tipo.

Com Lauren não seria diferente. Mal sabia a adolescente, mas ela estava prestes à perder o controle.

— Lauren querida, seu pai quer saber se consegue ficar pronta em 15 minutos, ele lhe dará uma carona - avisou Clara, colocando a cabeça através do arco da porta, o suficiente para ver a filha mais velha encher a boca com o resto do cereal que tinha no prato.

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