XXXIV - Vita

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Eu disse que voltava, não disse?

Hoje eu estou uma mulher de poucas palavras, portanto, deixarei para que vocês desfrutem desse capítulo que sinceramente? Ele está pensado desde o prólogo. Para aqueles que me conhecem, sim, chegamos no meu capítulo favorito. O outro é o 36, já aviso k. Aliás, se por um acaso você não esteja bem psicologicamente, sugiro ler tal atualização em outro dia... Ela está... Intensa. Dolorosa em algumas partes.... Enfim, eu avisei. 

Músicas para o capítulo (POR FAVOR ESCUTEM, NÃO IRÃO SE ARREPENDER):

- Off I Go (Greg Laswell);
- Two of Us (Louis Tomlinson);
- Running Up That Hill [A Deal with God] (Kate Bush);
- If the World Was Ending (JP Saxe, Julia Michaels);

Antes de ir, há um tempo eu ganhei esse belo presente, pois sempre tive curiosidade em visualizar como seria a Neurocirurgiã Lauren Jauregui, pois bem, aqui está a digníssima. Feito pela adorável @c_ediits lá no Instagram.

Um mulherão da porra né? Eu te entendo Camila, eu te entendo

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Um mulherão da porra né? Eu te entendo Camila, eu te entendo. Enfim, corrigi o capítulo igual meu ** então caso haja erros finja que eles não existem, ok? é isto, boa leitura!

***

09 de agosto de 2016. Miami – Flórida (EUA)


Vida.

Uma palavra tão pequena, porém com incontáveis significados...

Um deles é o que está presente no dicionário onde diz que o termo vida está relacionado ao período de tempo que decorre desde o nascimento até a morte dos seres... Em outras palavras, vida se origina do latim "vita" e significa existência.

Mas o que seria existir?

Seria meramente o aspecto biológico ou transcenderia para algo além?

Bem, para Lauren, o termo perpassava o físico, era um estado de espírito. Há pessoas respirando que não estão vivas tal como há pessoas que já se foram e continuam tão presentes como se estivessem bem ali ao lado.

Diferentes percepções sobre algo tão amplo e complexo.

O que seria o ato de viver? E o ato de morrer?

Existe a possibilidade de alguém viver mesmo estando morta? E de morrer mesmo estando viva?

Pois bem, Camila poderia facilmente dizer o que era estar morta e continuar respirando... Era algo terrível. Fisicamente impossível, mas sentimentalmente... Possível.

Camila infelizmente conhecia o sentimento. E logo, Lauren também entenderia.

A manhã daquela terça havia surgido mais nublada que o normal, com muitas nuvens pelos céus e a falta da majestosa estrela raiando. Mesmo com o tempo aparentando uma tempestade, Camila se obrigou a levantar cedo, com o relógio marcando sete horas em ponto, e preparar o café da manhã para si e, principalmente, Sofia. No dia anterior, pouco depois de chegar em casa após dar aulas na escola o qual trabalhava, a adolescente havia lhe ligado e perguntado se poderia ir dormir em sua casa. Camila, mesmo cansada e sabendo que teria que encontrar Selena cedo no dia seguinte para ajudá-la na mudança, aceitou o pedido e não tardou em pedir uma pizza enquanto a irmã se ocupava com o uber e o trajeto até seu apartamento.

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