Matter of Time

XV - Praeteritum

Primeiramente: DESCULPA, PERDÃO, SORRY, APOLOGIZE, LO SIENTO. TODOS OS SENTIDOS E LÍNGUAS POSSÍVEIS DE DESCULPA POR ESSA DEMORA!

Segundo: OLÁÁÁ! Mais uma vez desculpem pela demora. Como desculpas pela demora, estou aqui com um capítulo imenso de 12 mil palavras ok? 

Terceiro: OBRIGADA! Queria poder abraçar cada um de vocês, porque vocês são maravilhosos! 20k de leituras, 1,5k de votos... assim o coração nem aguenta.

Parando o papo, porque sei que querem ler, vou apenas deixar a música sugerida por um dos leitores do spirit (<3). E se vocês quiserem indicar alguma música, pode indicar, não mordo rs!

Ease - Troye Sivan.

Agora lhes desejo uma boa leitura e nos vemos no final!

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13 de março de 2016. Miami – Flórida (EUA)

Passado.

Ou tudo que está antes do presente e do futuro. O passado é o começo de tudo, a história, o conhecimento, tudo pode-se dizer.

Muitos entre nós desejam esquecer o seu passado, apagá-lo da memória e fingir que nunca os viveu. Talvez por uma dor, talvez por atos que não trazem orgulho. Qualquer que seja o motivo, o passado deve ser algo para nos orgulhar. Não só porque vivemos ele, mas porque aprendemos com ele. Diante dos erros do ontem, você acertará amanhã. E é assim que a história corre.

A internet, celular, ar-condicionado, aplicativos, casas, prédios, químicos, etc. Foram todos criados graças ao passado. Graças a alguém que teve uma ideia, mas errou, então veio outro e acertou. Ou até mesmo com acertos que foram aprimorados. Não devemos ter vergonha do que éramos, pois graças aos erros aprendemos a acertar. A agir da forma correta e não tropeçar na mesma pedra que a vida coloca em nosso caminho.

Ninguém é perfeito e muito menos nasce com consciência de tudo. Tudo nos é ensinado e quando não pelas pessoas ao nosso redor, pela vida.

Lauren sabia que em seu passado haviam gigantescas coisas pela qual se orgulhar, afinal era uma médica responsável e graduada em Harvard como oradora da turma. Tinha feito grandes amigos graças ao que era e ao que se tornou. Ela viu pessoas mudarem, se afastarem e o mundo evoluir, assim como a si mesma. Ela aprendeu que ser corajoso não era questão da própria força e sim do momento. Ninguém conseguia levantar se alguém estivesse firmando seu pé em cima.

Cada um tinha um passado e todos aprenderam com ele. O que restava era se orgulhar em dizer que haviam mudado e que os erros cometidos seriam consertados. O passado não devia ser esquecido, mas sim lembrado e colocado como um troféu de aprendizagem.

— Bom dia. – desejou Lauren após entrar no quarto onde Meg e suas mães se encontravam. – Meg, você está linda!

A menininha de quatro anos estava extremamente sorridente. Com um lenço florido na cabeça graças ao procedimento cirúrgico, Meg encantava e esbanjava simpatia. Para ela, todos os dias eram maravilhosos, pois a mesma entendia o quão difícil foi para a tia Lauren retirar o monstrinho que habitava sua cabeça.

— Oi, Lauren. – cumprimentou Bea, estando sentada em uma das poltronas enquanto segurava um livro. Já Ariana estava do outro lado do quarto arrumando a bolsa da filha, pois naquele dia, após dez longos dias de recuperação, Lauren daria o aval final definindo se a pequena estava pronta ou não para retornar à sua vida, cheia de bonecas, brinquedos e seu cachorrinho no qual era apaixonada.