X - Cumplicitas

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Yoooo!!! Yyyoooooooo!!

DEZ CAPÍTULOS!!! :')
5 MIL LEITURAS!
EU TÔ FRACA GENTI! MAIS DE MIL LEITURAS EM UM DIA!! VOCÊS SÃO DEMAIS E EU NÃO ME CANSO DE DIZER QUE AMO VOCÊS E AGRADECER POR TUDO!
Então mais uma vez obrigada pelos votos, comentários e leituras! 

Encerrando os agradecimentos, a música de hoje é:

Halo - Queen Beyoncé.

Enjoy it! sz

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06 de Outubro de 2006. Miami – Flórida (EUA)

Cumplicidade.

É o exato momento em que paramos de nos pertencer por inteiro. Tente entender, há muitos casos de cumplicidade. Seja no ambiente familiar, com nossos amigos ou quando nos referimos ao amor. No entanto, o significado da palavra continua sendo o mesmo. Ter cumplicidade é uma capacidade humana na qual a pessoa torna-se cúmplice da outra. Sem dúvidas, é um dos pilares para se manter alguma relação, seja amorosa ou amigável.

Talvez, a cumplicidade seja o "ponta pé inicial" para tudo. Veja, você ser cúmplice de alguém requer confiança, sinceridade, altruísmo, amor. Sem esse sentimento inicial, somos pessoas superficiais, não contendo profundidade alguma.

De qualquer modo, a cumplicidade se torna inevitável para aqueles que se entregam de coração. Pode demorar, minutos, horas, meses e até anos, mas ela vem. Ela vem de forma irredutível e quando percebemos, já estamos tão transbordados que a única conclusão para isso chama-se felicidade. Não há mais a sentença "eu" e sim "nós", pois ela, a cumplicidade, agiu de forma perfeita. Apenas fazendo o seu trabalho.

Como dito anteriormente, nós passamos à não nos pertencemos por inteiro. Parte de nossa essência é transformada, seja por meio de pensamentos, opiniões e no caso do amor, sentimentos. Sabe aquele momento em que nos sentimos perdidos, porém basta olhar para a pessoa amada que tudo, absolutamente todas as dúvidas, anseios e medos se dissipam? Aquele momento em que você enxerga parte de sua essência na outra? Então, é dessa forma como a cumplicidade age. Ela nos tira da zona de conforto, mandando-nos para um oceano turbulento. No entanto, quando chegarmos ao fim do percurso, haverá alguém a espera. Um amigo, um familiar, um amor.

Sentir-se perdido, mas quando olha para a pessoa que ama, acaba se encontrando.

E é exatamente isso que Lauren e Camila estavam passando. Ambas as jovens possuíam medos e dúvidas, mas quando estavam juntas, uma verdadeira avalanche de certezas as transbordavam.

Para muitos, é denominado plenitude. Felicidade. Segurança e conforto, mas para elas, era a mais profunda e genuína cumplicidade. Esta, abrindo portas para um sentimento arrebatador que a cada segundo transformava as duas jovens em apenas uma só.

Irônico, mas ela era o mais perfeito cúmplice do amor.

Aquela quinta feira estava sendo uma verdadeira corrida contra o tempo para Lauren. Logo na primeira aula, de matemática, a jovem foi bombardeada por inúmeras lições, trabalhos e atividades. Felizmente, eram para serem entregues na outra semana, porém como a mesma ainda tinha as aulas de vôlei, precisaria adiantar seus deveres.

— Lauren, pelo amor de Deus. Você está trabalhando e fazendo lição! Sossegue um pouco antes que surte. – pediu Dinah encostada em uma das diversas estantes na livraria. A polinésia mantinha um livro de capa desgastada e azul enquanto outros dois estavam ao seu lado. – Mani, fale com ela.

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