XXII - Confidentia

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Hallo!

Esse capítulo deu um trabalho lascado, mas o concluí e aqui tem cerca de 17 MIL palavras. Sim, leiam com calma, pois o cap está bem grande. Aliás, gostaria de agradecer grandemente pelos 5 MIL VOTOS. Sério gente, não sabe o quão grata sou por isso...

Música de hoje:

In The Name Of Love - Martin Garrix ft. Bebe Rexha.

***

01 de dezembro de 2006, Miami – Flórida (EUA)

Confiança.

Segundo os dicionários, tal palavra é o sentimento de quem confia, de quem acredita na sinceridade de algo ou alguém. É o crédito, a crença na retidão moral, caráter e lealdade de uma outra pessoa.

Entretanto, as enciclopédias esquecem que confiança não é apenas para com outra pessoa, mas sim para si próprio. É você acreditar em seu caráter, em sua moralidade. É ter a confiança em suas palavras, gestos e sentimentos, afinal, já dizia Cynthia Kersey: Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você.

E de fato, o início da confiança precisa partir do eu próprio. Para que uma pessoa confie nas demais, ela precisa ter confiança em si mesma. Então, se deseja um conselho, aqui está: antes de absolutamente tudo, confie em si mesmo.

Sabe aquela sensação de simplesmente fechar os olhos e deixar-se ser guiado por uma determinada pessoa? Os medos e temores esvaíam-se e como o velho ditado, você confia até de olhos fechados. É exatamente isso que deve se ter consigo. Ser capaz de trazer crédito a si e então, tornar-se uma pessoa paciente onde coração e mente caminham juntos, em uma verdadeira e esplêndida paz.

Além disso, você verá o quão libertador é a confiança. Pois ao mesmo tempo em que ela te prende em uma boa reflexão, ela te liberta das amarras fazendo-o respirar satisfeito consigo mesmo. Fazer-lhe confiar em si para depois confiar a alguém. Encontrar a coragem em si para usá-la em alguém.

E era exatamente isso que Lauren estava aprendendo nesse momento. Mesmo a morena confiando cegamente em sua latina, a Jauregui ainda precisava do essencial. Ela precisava confiar em si para que vivesse o sentimento pleno que era estar ao lado de Camila Cabello.

E isso, caros leitores, a vida lhe colocaria a prova. Jogaria a jovem de orbes verdes no fronte de batalha e a prepararia para lidar com o caótico mundo em que vivia e não apenas fazer Camila feliz, mas sim encontrar o bem-estar de seu eu, afinal, para amar alguém, você primeiramente precisa se amar.

─ Quanto tempo mais vai demorar até a mãe da Veronica chegar? – bufou a latina revirando os olhos e se mexendo inquietamente no sofá.

─ Não sei. Ela ainda vai pegar a Normani e a Dinah. Você sabe, moramos mais longe. – explicou a de olhos verdes dando de ombros e molhando os dedos na ponta da língua para virar a página do livro que tinha em mãos.

─ Isso é anti-higiênico, você sabe né? – Camila questionou forçando uma careta.

─ Minhas mãos estão limpas – deu de ombros, novamente. – Você come pizza com as mãos também, nada higiênico. – rebateu, sem se dá ao trabalho de encarar Camila.

─ Lo, você vai ficar lendo esse livro o tempo todo? – choramingou, pois tentava chamar a atenção da namorada desde que havia chegado a casa dos Jauregui com sua mochila nas costas.

Matter of TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora