XIX - Infinitum

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Saudações!

Como estão? Espero que bem! Porque eu estou muito bem! GENTE, 40K!
VOCÊS SÃO INSANOS! Nunca achei que isso foi possível, misericórdia de mim. 

Sem mais delongas, aqui estão as músicas:

Friends - Ed Sheeran;
Little Things - One Direction.

Boa leitura! 

***

24 de novembro de 2006. Miami – Flórida (EUA)

Infinito.

Para muitas pessoas, o infinito seria o famoso "Para sempre". Seria um efeito imensurável, no qual o tempo não tivera controle para definir uma quantidade correta.

Para outros, seria apenas mais uma das definições do universo onde habitamos. De qualquer modo, ele existe. Sabe aquele momento em que desejamos com todas as forças que um instante vire eterno? Imortal? Em outras palavras mais simplistas, o infinito.

Entretanto, a sociedade humana ainda tenta de fato compreender essa força tão complexa para conosco. Afinal, quem nunca tentou "medir" o infinito?

De qualquer modo, devemos ter em mente que nós, meros mortais não somos capacitados para entender algo cheio de nuances.

Quem sabe um dia...

Há aqueles que acreditam que o infinito é mais um dos muitos significados para o amor. Talvez ele seja a perfeita ramificação que interliga o tempo com o amor.

Ou, assim como diversos sentimentos e afins, mais um escudeiro e confidente do aclamado amor.

Milhões e milhões de hipóteses e suposições que certamente ficaríamos discutindo por anos sem ao menos chegar próximo da resposta. No entanto, para as nossas protagonistas, essa indefinição sem dúvidas era o maior significado para o que estavam vivenciando.

Horas, dias e semanas lotadas de desejos pequenos para que tais momentos tornassem-se infinitos e gravados onde quer que elas passassem.

E no fim, talvez aquelas pessoas tenham razão e quem inventou o infinito fora o amor. Motivo? O mesmo gostaria de guardar no tempo os amores que não possuem fim.

O tempo havia passado como um borrão para as cinco garotas. Logo já estavam em novembro e as provas do bimestre já haviam chegado. Por tal motivo, todas as cinco se encontravam na casa de Veronica que era a mais acessível para todas. E como a mãe da mesma passava a tarde toda no trabalho, não haveriam tantos problemas com o barulho ou até mesmo na bagunça.

No canto do quarto da anfitriã, Lauren tentava ensinar física a Dinah, já que teriam prova sobre o assunto no dia seguinte. Mas a polinésia estava mais interessada em mandar mensagens ou no que passava na televisão, o que frustrava a morena.

— Se você não vai prestar atenção no que falo, por que pediu ajuda? - resmungou jogando o lápis sobre a cabeça da maior.

— Aí! Rude - murmurou Dinah fisgando o lápis do chão. - Isso é muito chato Laur. Eu não consigo focar, é como quando você começa a falar espanhol: não entendo nada e sinto vontade de te bater até você voltar para o bom e doce inglês.

— Só que você precisa prestar atenção Dinah. Até agora você não sabe nada, e eu não vou conseguir te ensinar nem metade do que vai ter na prova se você continuar viajando. - falou seriamente.

Sabia da dificuldade da amiga com física. Mesmo que tivesse um talento incrível para desenhos e realmente se esforçasse quando se tratava de arquitetura, Lauren sabia que ela precisava entender física, ou sonho de fazer arquitetura ficaria bem longe de se tornar real.

Matter of TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora