XVII - Excessus

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Eai, galerinha!!
Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Antes de mais nada, temos duas músicas na playlist da bad:

- The Life (Fifth Harmony. Só pros fortes que conseguem escutar nossa banda);
- Castle On The Hill (Ed Sheeran, meu morzaum).

Já sabem, quando soar o congo, soltem o play!

Aliás, Matter Of Time tem playlist no Spotify! Sim, criei vergonha na cara e fiz uma. De qualquer modo, é só jogar no pesquisa do app "Matter of Time" que vocês encontram. Sem erros <3

Acho que é só, obrigada pelos favoritos, comentários e por não desistirem de minha pessoinha.

Boa leitura amorecos!

[...]

12 de outubro, 2006. Miami - Flórida (EUA)

Êxtase.

Aquele simples momento ou longo, que saímos da realidade. Onde não importa onde estamos, quem está ao nosso redor ou algo semelhante. Momento esse, que apenas a companhia e as coisas que o construíram realmente valem a pena ser observado.

Esse simples instante chega em nossas vidas, quanto estamos muito felizes, muito admirados, ou até mesmo sofrendo, já que nada são rosas. Extasiado, é definitivamente como nos encontramos. Longe de toda a realidade dolorosa do mundo.

Boa parte das pessoas - se não todas - já puderam experimentar algo como êxtase. Talvez você não lembre, mas é naquele exato segundo onde alcançamos o ponto máximo de paz ou prazer existencial.

O fato era que Lauren e Camila atingiriam o êxtase. Se sentiriam extasiadas e com a sensação que o mundo em que viviam já não era o mesmo. Estariam longe, intocáveis.

Por um tempo, o mundo não conseguiria lhes alcançar e aquilo seria o bastante para que uma promessa fosse selada...

― Qual sua primeira aula? - perguntou Normani, encostada em um dos armários ali distribuídos enquanto esperava Camila retirar o que quer que fosse precisar para a aula.

― História e você? - perguntou a latina curvando o corpo para trás tentando puxar o livro que era o último da pilha.

― Física - bufou. - Eu já falei que odeio aquele professor? Ele parece uma máquina! Deveria parar com tanta cafeína. Está fazendo mal ao cérebro dele - reclamou, arrancando uma risada da amiga.

― Não seja tão maldosa.

― Maldosa? Você sabe que é verdade! Ele nunca para quieto e fala rápido demais. Não é atoa que o apelido dele é Motorzinho - zombou divertida. - Eu nunca consigo entender nada do que ele fala! É demais para meu cérebro.

― Qualquer coisa que não envolva música é demais para seu cérebro, Mani.

― Vai me dizer que gosta de física agora?

Normani encarava a melhor amiga com uma das sobrancelhas arqueadas enquanto Karla apenas se limitou em fazer uma careta.

― Claro que não! Eu tenho bom gosto, só estou te irritando - piscou passando o braço pelo pescoço da mais velha, puxando-a para longe dos armários, segurando o fichário e livro de história com a mão livre.

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