Sua Obra é Preconceituosa:

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Abaixo vou colocar alguns testes para você determinar se a sua obra tem algum tipo de preconceito, seja de gênero ou raça.

Teste de Bechdel: O Teste pergunta/questiona se uma obra de ficção possui pelo menos duas personagens femininas que conversam entre si sobre algo que não seja um homem. Algumas vezes se adiciona a condição de que as duas mulheres tenham nomes. Muitas obras contemporâneas falham no teste, que é um indicativo de preconceito de gênero. Em média, filmes que passaram no teste possuíam orçamento mais baixo que outros, mas um desempenho financeiro melhor ou equivalente. 

Teste Willis(Ou Pantomina): Se você inverter os sexos dos personagens, a história ainda faz sentido?


Teste da Lâmpada Sexy: Este teste foi criado pela autora Kelly Sue DeConnick, conhecida principalmente por Captain Marvel e o excelente Bitch Planet, e possui apenas uma regra simples:

Você pode substituir a sua personagem feminina (masculina também, não só os escritores masculinos que fazem isso, tem muita escritora que coloca uns homens apenas com aparência na história) por uma lâmpada sexy e a história ainda funciona?

Teste da Lâmpada Sexy: Este teste foi criado pela autora Kelly Sue DeConnick, conhecida principalmente por Captain Marvel e o excelente Bitch Planet, e possui apenas uma regra simples:Você pode substituir a sua personagem feminina (masculina també...

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Lâmpada sexy para quem não conhece, eu também não conhecia

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Lâmpada sexy para quem não conhece, eu também não conhecia.

Teste Mako Mori: Este teste é baseado no filme Círculo de Fogo (Pacific Rim). A história deve ter:

a) pelo menos uma personagem feminina, 

b) que recebe o seu próprio arco narrativo, 

c) que não se trata de apoiar o arco narrativo de um homem?

Teste Tauriel: Feito em resposta a personagem Tauriel, inventada para o filme "O Hobbit: A Desolação de Smaug".

Para passar nele a história precisa ter 

a) uma mulher com um emprego importante para a história e 

b) que é boa no que faz.  

Teste de Phyrne Fisher: A história tem uma personagem feminina que possui: 

a) um trabalho tradicionalmente masculino.

b) não é masculinizada por conta do trabalho.

c) não é sexualizada na história.

Teste Finkbeiner: Trata-se de uma lista proposta pela jornalista Christie Aschwanden para ajudar jornalistas a evitar o preconceito de gênero em artigos da mídia sobre as mulheres na ciência. Para passar no teste, um artigo sobre uma cientista não deve mencionar:

a) O fato de que ela é uma mulher, 

b) O trabalho de seu marido, 

c) Seus arranjos de cuidados infantis, 

d) Como ela alimenta seus subordinados, 

e) Como ela foi surpreendida pela competitividade em seu campo, 

f) como ela é um modelo para outras mulheres,

g) como ela é a "primeira mulher a...".

Teste Vito Russo: com a intenção de analisar a representação de personagens LGBT em filmes. Inspirado no teste de Bechdel, recebeu o nome do historiador de cinema Vito Russo, ele abrange três critérios:

A Obra contém um personagem que é identificado como lésbica, gay, bissexual e/ou transgênero;O personagem NÃO deve ser exclusivamente ou predominantemente definido pela sua orientação sexual ou identidade de gênero; Isto é, ele deve ser criado com o mesmo tipo de traços de personalidade comumente usados para diferenciar personagens cis hetero uns dos outros.O personagem LGBT precisa estar envolvido na trama de tal forma que a sua remoção traria impactos significativos. Ou seja, ele não pode estar lá apenas como alívio cômico, ou para criar um cenário urbano autêntico. O personagem precisa ter um papel significativo na trama.

Teste DuVernay / Shukla / Latif: O teste DuVernay, ou Shukla, ainda está em fase de criação. Tudo começou em 2013, quando o escritor Nikesh Shukla cansou de não encontrar personagens negros ou de outras minorias étnicas nas grandes produções (ou de vê-los representados apenas como ) e para avaliar a representação de raça no cinema. A ideia era tentar encontrar casos em que o fato de um personagem ser negro não fosse uma característica central ou definidora da personalidade desse personagem.

 Para passar, a obra teria simplesmente que:

Incluir pelo menos dois personagens de minorias étnicas que... que não estejam romanticamente envolvidos......conversem um com o outro por mais de cinco minutos sobre......qualquer coisa que não seja sobre raça e......esse diálogo não deve ter nada a ver com consolar, aconselhar ou apoiar um personagem branco.

Uma obra pode cumprir todos esses requisitos e ainda assim ser racista. Mas assim como no caso dos outros testes, ele serve como uma boa forma de começar a discussão sobre a representação de minorias. Porque, né, precisamos falar mais sobre isso.  

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